Curso de Mediação Escolar e Comunitária tem inscrições abertas

Objetivo é capacitar professores mediadores, vice-diretores e demais interessados na mediação de conflitos; matrículas vão até 22 de março

ter, 20/03/2018 - 11h35 | Do Portal do Governo

Transformar o ambiente escolar em um espaço seguro e com o menor número de incidentes possíveis é uma das missões da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Por isso, a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP) oferece o Curso de Introdução à Mediação Escolar e Comunitária.

Com objetivo de capacitar professores mediadores, vice-diretores e demais interessados na mediação de conflitos, a formação está com inscrições abertas até a próxima quinta-feira (22). A formação acontece entre 4 de abril e 23 de maio de 2018, a distância, em formato de estudos autônomos no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

O objetivo do curso é oferecer ferramentas para que os educadores possam adotar práticas de mediação de conflitos no ambiente escolar, apoiar o desenvolvimento de ações voltadas às práticas restaurativas, orientar pais ou responsáveis dos estudantes sobre o papel da família no processo educativo, orientar a família ou os responsáveis quanto à procura de serviços de proteção social e analisar os fatores de vulnerabilidade e de risco aos quais os estudantes possam estar expostos.

A capacitação faz parte do processo de ampliação do programa de mediação de conflitos, criado pela Pasta, em 2010. Assim, todas as unidades contarão com o profissional treinado em mediação. Em casos de maior vulnerabilidade, as escolas também terão um segundo profissional voltado especificamente para o conflito, ao todo, 2.459 unidades escolares terão esse apoio extra.

Diminuição de ocorrências

Dados do Registro de Ocorrências Escolares (ROE), ferramenta que consolida informações a partir de dados fornecidos pelas mais de 5 mil escolas da rede estadual, apontam queda de 2,5% no número de agressões e ameaças a docentes e funcionários, violências entre alunos, uso e tráfico de entorpecentes, e demais ocorrências de natureza disciplinar e delituosa no âmbito escolar.

Os números passaram de 505 ocorrências no primeiro trimestre de 2016 para 492 casos no mesmo período do ano passado.