Consumo excessivo de chocolate deve ser controlado pelos pais

Cada ano que passa, novos formatos, cores e sabores de ovos de chocolate são criados, despertando ainda mais a atração das crianças

sáb, 31/03/2018 - 15h31 | Do Portal do Governo

Na Páscoa, é comum o aumento do consumo de chocolates. Os pais devem ser responsáveis por controlar a vontade dos pequenos para evitar complicações de saúde maiores. Além da atenção na quantidade consumida, os pais podem encontrar no mercado opções menos nocivas à saúde. Confira algumas dicas para ajudar na hora da compra do chocolate.

O segredo é a moderação. “O chocolate é rico em calorias e gorduras saturadas, e se consumido em grande quantidade, pode elevar os níveis de colesterol e, consequentemente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e ganho de peso”, explica a nutricionista Maíra Branco Rodrigues, do Instituto da Criança Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Não é recomendável a ingestão do doce para crianças menores de dois anos. A partir dessa idade, a porção recomendada é de 55 kcal por dia. Tendo em vista que um ovo de Páscoa médio tem 100 g (em torno de 560 kcal), o doce deve durar até dez dias.

Amargo é melhor. Os benefícios nutricionais do chocolate estão ligados ao teor do cacau. Apesar das crianças preferirem o chocolate ao leite por ser mais doce, o chocolate amargo é o ideal para o consumo. Em seguida, dê preferência ao meio amargo. Já o chocolate branco não é recomendando por não conter cacau.

Fuja dos chocolates recheados. Cada vez mais na moda entre os produtores, os ovos de Páscoa recheados contém maior quantidade de açúcares e gorduras.

Nem só de chocolate se faz a Páscoa. O período festivo é também época de comer e descobrir a variedade de peixes que temos. “É preciso respeitar os horários das refeições e a qualidade da alimentação. Oferecer alimentos com menor teor de gordura, restringir outros doces e aumentar a oferta de frutas e hortaliças ajudam a equilibrar a alimentação. Quando existem exageros na ingestão de qualquer alimento, os demais grupos alimentares que devem ser consumidos são esquecidos”, explica a nutricionista Lenycia Neri, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.