Com EJA, 1.490 reeducandos se formam na Região Metropolitana de São Paulo

Sistema de Educação de Jovens e Adultos atende população carcerária da Secretaria da Administração Penitenciária desde 2013

sáb, 29/02/2020 - 15h18 | Do Portal do Governo

Graças a uma parceria com a Secretaria Estadual da Educação, professores da rede pública oferecem os ensinos Fundamental e Médio para pessoas privadas de liberdade. Na Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), no ano passado, em média, foram computados 1.490 presos estudando.

O sistema de Educação de Jovens e Adultos (EJA) atende a população carcerária da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) desde 2013. Os Centros de Progressão Penitenciária (CPPs) e os Centros de Detenção Provisória (CDPs) receberam inúmeras atividades que marcaram o fim do ciclo escolar. Para a direção das unidades prisionais, o encerramento do ano letivo traz uma grande satisfação e o sentimento de dever cumprido.

Diretores destacaram, ainda, a importância da educação como ferramenta tranquilizadora do ambiente prisional, pois propicia ao homem preso a esperança de uma vida melhor, principalmente quando em liberdade. A escola dentro das unidades prisionais também atende ao que determina a legislação vigente, garantindo um dos direitos básicos do cidadão que é a educação. A participação nas aulas ainda é considerada no processo de cumprimento de pena: a cada 12 horas de frequência escolar, é reduzido um dia da pena do condenado (de regime fechado ou semiaberto).

Para finalizar o ano, foram registradas montagens e apresentações inéditas com foco no sistema solar e em energias alternativas, além de peças teatrais para os familiares.

Parcerias bem-sucedidas possibilitaram o desenvolvimento de projetos como o “Musicalidade na Escola”. Com o objetivo de favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, do senso rítmico, da memória e da concentração, a iniciativa visou facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos das unidades de Guarulhos.

Na região do ABC, a equipe de professores desenvolveu projetos envolvendo Química e a prática com materiais físicos não inflamáveis, além de um jogo de xadrez.