#FocaNoTrânsito, campanha de maio deste ano; movimento volta sua atenção para o número de atropelamentos
Pessoas fantasiadas de foca participam das ações da campanha #FocaNoTrânsito
A campanha #FocaNoTrânsito é uma das ações do movimento mundial Maio Amarelo, que visa alertar a sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. Segundo a Infosiga SP, ferramenta do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito que reúne estatísticas do setor, 94% dos acidentes com mortes são originários de falhas humanas, como imprudência e distração.
A campanha é fruto de uma parceria entre o Detran.SP, a Artesp e o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito e envolve iniciativas em diversos municípios paulistas usando a hashtag #FocaNotrânsito, com imagens do animal em várias situações no tráfego de ruas e avenidas.
Para cativar a atenção da população sobre a importância do tema, pessoas fantasiadas de foca circularão por espaços públicos e privados para estimular as práticas seguras em ruas e rodovias.
A cada semana serão abordados temas diferentes, como o uso do cinto de segurança, inclusive no banco traseiro; não dirigir após ingerir bebidas alcoólicas; respeitar os limites de velocidade; e não usar o celular, tanto para os motoristas ao dirigir, como para os pedestres, ao atravessar a rua.
Cinto de segurança
O tema desta semana é o uso do cinto de segurança, que reduz em 45% o risco de morte para os ocupantes do banco da frente e em 75% para os passageiros do banco traseiro, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
O uso do cinto de segurança no banco de trás vem ganhando adesão devido às campanhas de conscientização, como a desenvolvida pela Agência de Transporte do Estado (Artesp), que constatou aumento de 19% no índice de passageiros que aderiram à prática. A Artesp atribui o resultado à campanha que desenvolveu com a ajuda das concessionárias das rodovias paulistas, em pouco mais de um ano e meio.
Em dezembro de 2014, outra pesquisa indicava que 46% dos passageiros que viajavam no banco de trás não usavam o cinto de segurança na época. No segundo semestre de 2016, esse número aumentou para 65%.
Em outro levantamento, a Artesp verificou que 57,4% das vítimas fatais do banco traseiro estavam sem o cinto de segurança, nos acidentes verificados entre janeiro de 2012 e junho de 2016, nas rodovias sob concessão.
