A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra nesta sexta-feira, dia 5 de julho, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil no Estado de São Paulo. De acordo com balanço da pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, desde o início da campanha, no dia 8 de junho, 2,3 milhões de crianças já foram vacinadas em todo o Estado.
Até o final da campanha, o Estado de São Paulo pretende imunizar 2,4 milhões de crianças contra a poliomielite. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,5 milhões de paulistas com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.
De acordo com a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato, é muito importante que os pais ou responsáveis não esperem até a última hora para levar as crianças aos postos de vacinação para serem imunizadas contra a paralisia infantil.
“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados”, explica a diretora.
Neste ano, a principal mudança na campanha é a faixa etária abrangida. Recebem as doses em gotas da vacina Sabin apenas as crianças maiores de seis meses. Além da vacina contra a poliomielite, os pais ou responsáveis que levam a caderneta de vacinação de seus filhos em algum dos postos fixos podem aproveitar para atualizar as doses de outros tipos de vacina que estejam em atraso.
Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. Desde 1988 o Estado não registra casos de paralisia infantil, porém a vacinação é fundamental já que o vírus da doença ainda circula na África e Ásia.
Da Secretaria da Saúde