Vacinação contra paralisia infantil termina amanhã em SP

Desde o início da campanha, 2 milhões de crianças foram vacinadas; meta é imunizar 2,4 milhões de crianças com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade

qui, 20/06/2013 - 9h08 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo encerra nesta sexta-feira, dia 21 de junho, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil no Estado de São Paulo. De acordo com balanço da pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, desde o início da campanha, no dia 8 de junho, 2 milhões de crianças já foram vacinadas em todo o Estado.

Até o final da campanha, o Estado de São Paulo pretende imunizar 2,4 milhões de crianças contra a poliomielite. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,5 milhões de paulistas com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde.

A diretora de Imunização da Secretaria ressalta também que é muito importante que os pais ou responsáveis não esperem até a última hora para levarem as crianças aos postos de vacinação para serem imunizadas contra a paralisia infantil.

A novidade da campanha de vacinação neste ano é a mudança da faixa etária abrangida. Receberão as doses em gotas da vacina Sabin apenas as crianças maiores de seis meses. Além da vacina contra a poliomielite, os pais ou responsáveis que levarem a caderneta de vacinação de seus filhos em algum dos postos fixos poderão aproveitar para atualizar as doses de outros tipos de vacina que estejam em atraso.

Causada pelo poliovírus selvagem, a poliomielite é caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia e pode causar paralisia. Desde 1988 o Estado não registra casos de paralisia infantil, porém a vacinação é fundamental já que o vírus da doença ainda circula na África e Ásia.

Secretaria da Saúde
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