SP inicia vacinação contra a febre aftosa

Em todo o Estado, durante o mês de maio, devem ser vacinados 4,7 milhões de bovídeos, com zero a 24 meses de idade

qua, 03/05/2017 - 20h02 | Do Portal do Governo

Começou oficialmente, no dia 1º de maio, a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo. A campanha vai até o dia 31 de maio e devem ser vacinados 4,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) com idade de zero a 24 meses. O rebanho total paulista é de 11 milhões de cabeças e São Paulo não registra focos da aftosa há 21 anos.

O lançamento da campanha foi realizado na segunda-feira, dia 1º, pelo governador Geraldo Alckmin, na Agrishow, que acontece de 1º a 5 de maio em Ribeirão Preto.

O criador deve observar alguns cuidados para garantir uma boa vacinação:

  • Adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
  • A vacina deve ser mantida refrigerada, entre 2ºC e 8ºC, tanto no transporte como no armazenamento, usando para isso uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina não deve ser congelada.
  • Escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação.
  • Vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses.
  • Usar seringas e agulhas higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro).
  • Substituir a agulha com frequência, para evitar infecções.
  • Manter os frascos da vacina resfriados durante a operação.
  • Classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação.

A vacinação deve ser realizada de 1º a 31 de maio. O criador tem até o dia 7 de junho para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso, ainda, declarar todo o rebanho bovídeo e também todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).

A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária sofrerá as seguintes penalidades: multa de 5 Ufesps por cabeça, por deixar de vacinar, e 3 Ufesps por cabeça, por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 25,07.

 

Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento