Sorocaba ganha nova Base de Radiopatrulha Aérea da PM

A região de Sorocaba ganhou uma nova sede para a Base de Radiopatrulha Aérea (BRPAe), inaugurada pelo governador Geraldo Alckmin, neste sábado (02), no Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, na […]

sáb, 02/02/2013 - 18h29 | Do Portal do Governo

A região de Sorocaba ganhou uma nova sede para a Base de Radiopatrulha Aérea (BRPAe), inaugurada pelo governador Geraldo Alckmin, neste sábado (02), no Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, na Avenida Isaltino Guanabara Rodrigues da Costa, 1.680, no bairro Vila Barão, em Sorocaba, distante 164 quilômetros de São Paulo. Até então, a unidade funcionava no Hangar pertencente à BR Aviation.

Alckmin destacou que os águias realizam “um trabalho maravilhoso, estratégico, salvando vidas tanto na segurança pública quanto na saúde”. Alckmin lembrou que os helicópteros Águia atuam no resgate de feridos em acidentes, na busca a criminosos e até no transporte de órgãos para transplante.

O Governo do Estado investiu R$ 3.427.200 milhões na construção e mobília da nova sede. As obras terminaram no final de janeiro. A Base beneficia os 2,8 milhões de habitantes da região de Sorocaba, distribuídos por 79 municípios.

As ferramentas da unidade são eficientes para rápidos salvamentos em catástrofes, como enchentes, ou em locais altos e de difícil acesso. A Base possui policiais militares treinados e especializados para o atendimento de variados tipos de ocorrência.

A nova sede conta ainda com equipamentos como farol de busca, cesto para salvamento, maca de montanha, triângulo de evacuação e instrumentos para combate a incêndio. Além de uma cabine de treinamento para tripulante operacional, que é a única no mundo e desenvolvida para atender e treinar médicos, enfermeiros e policiais que atuam no Águia.

Além da nova sede de Sorocaba, o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar conta com outras 10 Bases espalhadas pelo Estado, uma na Capital e outras nove em todas as regiões do interior. Juntas as unidades apoiam o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Militar Rodoviária no combate à criminalidade.

São quase 30 aeronaves no Grupamento, de modelos variados, utilizadas para o atendimento de ocorrências de urgência e em locais de difícil acesso – seja em pistas curtas, grama, terra ou asfalto -, missões de resgate, remoção aeromédica, transporte de órgãos para transplante etc.

Seção de Instrução e Treinamento de Tripulantes Operacionais

Durante o evento, o governador visitou e apresentar a Seção de Instrução e Treinamento de Tripulantes Operacionais, que passa a funcionar em Sorocaba. Com a implantação da cabine de treinamento, a unidade avança mais um passo na busca da excelência operacional, alcançando uma melhor padronização dos procedimentos e aumentando a segurança nas operações.

Os tripulantes operacionais têm função primordial na equipe, eles são os “olhos” do piloto nas operações em áreas restritas e de salvamento, desempenham também o papel de “homem SAR” – resgata vítimas em locais de difícil acesso para atendimento médico e proporciona a segurança de toda a tripulação.

Combate à criminalidade e salvamentos

Somente no último ano, a Base de Sorocaba prestou 800 apoios ao policiamento terrestre de combate à criminalidade e ao tráfico de drogas. Durante o período, os policiais da unidade detiveram 107 pessoas, salvaram outras seis, apreenderam 15 armas e localizaram 39 veículos.

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM

O Grupamento começou suas atividades em 15 de agosto de 1984, na sede do 2º Batalhão de Policiamento de Choque, no centro da Capital. Em 1986, foi transferido para o Aeroporto Campo de Marte, onde permanece até hoje.

A unidade conta com uma Escola de Aviação (ESAV), homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por meio da qual a corporação forma pilotos e tripulantes. A Escola funciona desde maio de 1996.

Para ingressar no curso, o policial militar precisa ser oficial e ter no mínimo dois anos de atuação operacional, ou seja, prestação de serviços nas diversas modalidades de policiamento ou no Corpo de Bombeiros.

O aluno começa recebendo instruções no helicóptero HU-30, ganha a carteira de Piloto Privado de Helicóptero e voa por pelo menos 500 horas como copiloto para passar para a próxima etapa do curso.

Depois, segue para o estágio de voo avançado, onde é submetido a um Conselho de Voo, que conforme o desempenho decidirá se o piloto está ou não em condições de assumir a responsabilidade de comandante de aeronave policial.

A formação completa do piloto do Águia pode levar de três a quatro anos.

Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública
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