Segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa começa nesta quinta em SP

Bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados até 30 de novembro

qua, 31/10/2012 - 20h08 | Do Portal do Governo

A segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa tem início nesta quinta-feira, 1º de novembro, em todo o território paulista. O criador tem até o dia 30 para vacinar bovinos e bubalinos de todas as idades.

A campanha é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e é executada pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), instituição vinculada à SAA, através dos 40 escritórios regionais (EDAs).

Com base na etapa de novembro de 2011, o total desses animais no Estado compreende 11.169.346, sendo 11.094.436 bovinos e 74.910 bubalinos.

Para comprovar a vacinação o pecuarista deverá apresentar a nota fiscal de aquisição da(s) vacina(s) junto com a declaração (com todos os campos preenchidos e sem rasuras) do rebanho bovino e bubalino por faixa etária e sexo. Os documentos devem ser entregues nas Unidades de Defesa Agropecuária até o dia 7 de dezembro.

O criador paulista também é obrigado a informar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, como equídeos (equinos, asininos e muares), suídeos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, granjas de aves domésticas e criatórios de avestruzes.

“Se o pecuarista vacina, mas não entrega a declaração no prazo, os animais não constarão como vacinados, o que prejudica o índice no Estado. A não entrega do formulário é motivo de autuação”, alerta o diretor do Centro de Defesa Sanitária Animal, José Eduardo Alves de Lima.

O produtor que deixar de aplicar a vacina será penalizado com auto de infração de 5 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) ou R$ 92,20. Já quem não comunicar a vacinação dentro do prazo, recebe auto de infração de 3 Ufesps por cabeça (R$ 55,32).O valor de cada Ufesp é R$ 18,44.

A ação intensiva por parte dos técnicos e, principalmente, dos pecuaristas faz com que há 16 anos não seja registrado nenhum foco da doença em São Paulo. Por esse motivo o Estado é reconhecido como área livre de febre aftosa com vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Organização Mundial de Epizootias – OIE.

O Programa Estadual de Erradicação da febre aftosa tem como meta principal a declaração de área livre de febre aftosa sem vacinação.

Vacinação

Os criadores devem observar alguns cuidados para garantir uma boa vacinação:

– Adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas anteriores.

– A vacina deve ser conservada em temperaturas entre 2ºC e 8ºC até o momento da aplicação, em caixa isotérmica (isopor) contendo no mínimo dois terços de seu volume em gelo. Nunca deve ser congelada.

– Escolher o horário mais fresco do dia para realizar a aplicação.

– Aplicar a vacina preferencialmente no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). A dose é de 5 ml, independente da idade do animal.

– Usar somente seringas e agulhas devidamente higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro).

– Substituir a agulha com frequência, para evitar infecções.

– Manter os frascos resfriados durante a operação.

– Classificar os animais por faixa etária e sexo, para evitar acidentes durante o processo.

Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento