O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, participou na noite de segunda-feira, 13 de julho, da cerimônia de entrega do 96º Prêmio Mérito Rural, conferido pela Sociedade Rural Brasileira (SRB) em reconhecimento aos importantes serviços prestados no Brasil. Neste ano o escolhido foi o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O secretário lembrou que o respeito às instituições brasileiras afeta diretamente o homem do campo, pois um país em crise política afasta investimentos e deixa o produtor inseguro sobre seu futuro.
Representando o governador Geraldo Alckmin no jantar, Arnaldo Jardim destacou a importância de que o homenageado continue a trabalhar em prol de regras estáveis para o agronegócio brasileiro. “Temos certeza de que será porta-voz daquilo que garante segurança jurídica, daquilo que garante respeito às instituições, daquilo que garante as condições básicas a que almeja o agronegócio. Regras estáveis para o agronegócio continuar contribuindo para gerar renda e emprego do País”, apontou Arnaldo Jardim.
O jantar na sede da SRB, em São Paulo, reuniu representantes de setores produtivos como etanol, algodão, laranja, carnes, açúcar, soja, florestas e milho para homenagear Eduardo Cunha, que em seu discurso destacou a atual crise econômica, e política, brasileira.
O presidente da Câmara se mostrou preocupado com os rumos do Brasil, mas destacou o agronegócio como um ponto forte e positivo na balança comercial brasileira. “Vivemos uma crise política e um processo delicado na economia brasileira. Mas o agronegócio é uma ilha que está sustentando a economia”, ressaltou Eduardo Cunha, para quem a homenagem “é um estímulo”.
A importância do bom relacionamento entre Poder Legislativo e agropecuária foi destacada ainda por Gustavo Diniz Junqueira, presidente da Sociedade Rural Brasileira. Para ele, a homenagem simboliza que o Poder Legislativo tem exercido seu ofício e pode-se depositar nele o compromisso de participar das mudanças necessárias para superar a atual incerteza econômica.
Tais mudanças, para Diniz, exigem uma política de serenidade que seja capaz de reconhecer o perigo de um retrocesso no agronegócio em função da crise econômica. “Hoje celebramos o agronegócio brasileiro em um cenário externo, mas no cenário interno ele está perdendo seu grau de investimento. O agronegócio não ficará imune a esse retrocesso”, opinou Gustavo Diniz.
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Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento