O Instituto Agronômico (IAC), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, desenvolve plantas com maior resistência ao déficit hídrico. Um exemplo de sucesso de pesquisa é com o feijão. A variedade IAC Imperador consegue ser cultivada com um volume de água menor que o usado normalmente. Esta variedade tolera uma quantidade 30% menor do que o usual, o que faz com que o agricultor economize, também, energia elétrica em seu sistema de irrigação.
Pesquisadores do instituto trouxeram da Colômbia amostras de feijoeiro e misturaram geneticamente com espécies brasileiras. O IAC Imperador é um resultado destes cruzamentos, e possui um ciclo de produção de 75 dias, menor que o ciclo normal de 95 dias. A cultivar consegue extrair mais água e nutrientes do solo, em maior profundidade, e sofre pouco com a estiagem por permanecer menos tempo no campo.
Outra pesquisa se refere a dois tipos de cana, a IAC 91-1099 e a IACSP 95-5000. As duas possuem resistência satisfatória ao estresse hídrico e demonstram ótimo desempenho em colheita.
A IAC 91-1099, por exemplo, destinada a solos fracos, obteve uma ceifa que passou de 90 para 130 toneladas por hectare, isso no primeiro corte, o que mostra uma relevante performance em áreas que são em geral menos férteis.
A IACSP 95-5000, por sua vez, necessita de solos melhores mas obtém bom rendimento para meio e final de safra, além de ser tolerante à falta d’água. As variedades de cana são originadas do melhoramento convencional e não de material transgênico.
Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento