A Sabesp está investindo R$ 311 milhões para universalizar o saneamento nas 32 cidades operadas pela Unidade de Negócio Médio Tietê e o resultado desse aporte já pode ser sentido pela população com a despoluição das bacias Tietê/Jacaré, Sorocaba e Médio Tietê, além da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Os investimentos em esgotamento sanitáriosomam cerca de R$ 160 milhões e contemplam 30 importantes obras de coleta, afastamento, revitalização e construção de novas estações de tratamento de esgotos, até 2014.
Em 2011 e 2012, a Companhia destinou R$ 132 milhões à região, dos quais R$ 68,5 milhões foram em coleta e tratamento dos esgotos, obras decisivas para a melhoria da qualidade dos rios da região, com a despoluição de córregos e cursos d’água que deixarão de receber as cargas poluidoras, em função da eliminação dos esgotos in natura, contribuindo também para a melhoria da qualidade das águas do principal rio paulista, que é oTietê, e para rios afluentes, como o Sorocaba, Sarapuí e Represa de Itupararanga, resgatando a biodiversidade aquática que estava ameaçada há anos, devolvendo o equilíbrio necessário à vida desse importante rio e, contribuindo para com a sustentabilidade dos ecossistemas naturais, com conseqüências diretas na fauna, flora e saúde pública.
A meta é elevar o índice de tratamento de esgotos da regional nas sedes dos municípios dos atuais 78% para 100% até 2014. Mais de 300 mil habitantes serão diretamente beneficiados, por esse conjunto de obras, que traz avanços também para a saúde pública, contribuindo com a redução dos índices gerais de mortalidade infantil e a redução das internações por doenças de veiculação hídrica.
Em 2013 e 2014 a Sabesp investirá mais R$ 179 milhões para universalizar os serviços de saneamento nos municípios operados no Médio Tietê. Isso quer dizer que a empresa pretende alcançar 100% de abastecimento com água de qualidade, 100% de coleta de esgotos e 100% dos efluentes coletados tratados.
Conheça alguns investimentos da Sabesp na região:
Araçariguama – encontra-se em fase avançada de construção uma estação de tratamento de esgotos com vazão de quase 62 litros por segundo. Essa obra irá beneficiar mais de 24 mil habitantes, contribuindo com a despoluição do Ribeirão Araçariguama. Com início em maio de 2011, esta obra tem previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2014. Esse empreendimento está estimado em R$ 8 milhões.
Anhembi – foram investidos mais de R$ 2 milhões na implantação do sistema de esgotos sanitários na sede do município, para atendimento a cerca de quatro mil habitantes. As obras, concluídas em fevereiro de 2013, contribuem diretamente para a despoluição do Ribeirão dos Remédios ou Bonito, afluente da margem esquerda do Rio Tietê. Ainda em Anhembi estão em andamento as obras do sistema de esgotamento sanitário do distrito de Pirambóia que compreende a implantação de unidade de bombeamento, linhas de recalque, emissário e estação de tratamento de esgotos. Com início em junho de 2012, essas obras têm previsão de conclusão em dezembro de 2013. Os empreendimentos, que estão orçados em R$ 872 mil, vão beneficiar 1,2 mil moradores da região e, ainda, contribuir para a despoluição dos Córregos Águas do Brejão e Águas Claras.
Boituva – foi inaugurada em abril de 2013 a Estação de Tratamento de Esgotos Campos de Boituva, beneficiando uma população de 18 mil pessoas e contribuindo para a despoluição do Córrego Campos de Boituva, também afluente do Rio Tietê. Ainda, em Boituva, a comunidade do Pau D’Alho será beneficiada com a construção de estação de tratamento de esgotos, unidades de bombeamento e emissário. Com início em setembro de 2012 e previsão de término em dezembro de 2013,as obras beneficiarão o meio ambiente com a despoluição do Córrego Pau D’Alho, outro afluente do Rio Tietê. Serão beneficiados 44 mil moradores. Os empreendimentos no município totalizam mais de R$ 14 milhões.
Dourado – encontra-se em construção um novo sistema que terá capacidade para tratar 40 litros por segundo de esgoto, o que contribuirá para a despoluição do Ribeirão Dourado, que desemboca no Ribeirão Jacaré-Pepira, um afluente do Rio Tietê. Em fase avançada de construção, a previsão de término é para setembro de 2013. Quase nove mil pessoas serão diretamente beneficiadas e os investimentos são mais de R$ 6,2 milhões.
Ibiúna – as obras compreendem a execução de redes coletoras, coletores troncos, unidade de bombeamento, linha de recalque e uma estação de tratamento de esgotos, com vazão de mais de 16 litros por segundo para atendimento a uma população de cinco mil habitantes moradores do Bairro Paruru. Essas obras contribuirão com a despoluição do Ribeirão Paruru, manancial que integra a represa de Itupararanga. Os investimentos totalizam R$ 10 milhões.
São Roque – estão sendo investidos cerca de R$ 38 milhões na implantação do sistema de esgotamento sanitário da sede do município que compreende a instalação de coletores troncos, interceptores, duas unidades de bombeamento, linha de recalque, emissários, interligações e estação de tratamento de esgotos com capacidade para tratar 254 litros de esgotos por segundo. Com início em janeiro de 2012, essas obras serão concluídas até julho de 2014 e irão beneficiar uma população de quase 89 mil habitantes, além de contribuir com a despoluição de importantes corpos d’água como o Córrego Guaçu, Aracaí, Carambei, Bandeirantes e o Ribeirão do Marmeleiro. Ainda para São Roque, encontra-se em fase de concepção de projeto a implantação de uma estação de tratamento de esgotos para atendimento direto a 600 pessoas, moradores do Bairro do Carmo.
Águas de São Pedro – o novo sistema, que contará com a construção de uma estação de tratamento de esgotos, emissários, unidades de bombeamento, linha de recalque, vai atender quase 23 mil habitantes da região. As obras, que contribuirão para a despoluição do Ribeirão Araquá, terão investimentos de R$ 10 milhões. Os empreendimentos iniciaram em setembro de 2012 e têm previsão de conclusão em julho de 2014.
Alumínio – estão previstos investimentos de R$ 16 milhões nas obras de construção da estação de tratamento de esgotos para atendimento a quase 18 mil habitantes do município. Em fase de licitação, o empreendimento deverá ser entregue em dezembro de 2014 e irá contribuir com a despoluição dos Córregos do Olidel, Varjão e Bugrão.
Agudos – estão previstos investimentos na ordem de R$ 20 milhõesnas obras de execução da segunda etapa do sistema de esgotos sanitários do município, que compreendem a construção de quatro unidades de bombeamento, 9,7 quilômetros de coletores troncos, uma estação de tratamento de esgotos, 1,3 quilômetros de rede coletora, 1,73 quilômetros de linha de recalque, 243 novas ligações prediais, além de travessias aéreas e em rodovia e ferrovia. O sistema terá capacidade para tratar 107 litros de esgotos por segundo e beneficiará 41 mil habitantes da região, além de contribuir diretamente para a despoluição dos Córregos dos Agudos e Ribeirão Grande. Com início em abril de 2013, as obras tem previsão de conclusão em dezembro de 2014.
Capela do Alto – está em andamento a complementação do sistema de esgotamento sanitário do Bairro do Porto com a implantação de uma estação de tratamento de esgotos compacta que atenderá cerca de três mil moradores da região. Com início em maio de 2013 e previsão de término para maio de 2014, será investido neste empreendimento cerca de R$ 1 milhão.
Cesário Lange – a implantação da nova estação de tratamento de esgoto, que teve início em setembro de 2012, com previsão de término para agosto de 2014, vai atender aproximadamente 18 mil pessoas da região. As obras contribuirão para a despoluição do Rio Aleluia e do Córrego do Monte Alegre. Serão investidos cerca de R$ 8,5 milhões neste empreendimento.
Botucatu – estão previstos investimentos na ordem de R$ 5,0 milhões para implantação do sistema de esgotamento sanitário e atendimento a 7.224 habitantes, moradores dos bairros Rio Bonito e Mina. A obra realizada em parceria com a Prefeitura de Botucatu irá contribuir diretamente para a despoluição do rio Tietê. A previsão para conclusão total do empreendimento é dezembro de 2014.
Conchas – o novo sistema de esgotamento sanitário do município, com capacidade para tratar 70 litros de esgotos por segundo, atende mais de 16 mil moradores da sede. A obra, que foi concluída em março de 2012, contribuiu para a despoluição do Rio Conchas e, consequentemente, do Rio Tietê. Foram investidos nesta obra mais de R$ 10 milhões.
Laranjal Paulista – dois novos sistemas na região garantiram, desde junho de 2011, a despoluição do Rio Sorocaba e Córrego Ponce. Para a realização das obras, que compreendem a construção do sistema de tratamento, unidades de bombeamento e linhas de recalque, foram utilizados recursos aproximados de R$ 8,6 milhões. Para atender a sede do município, foi construída uma estação de tratamento de esgotos, que passou a atender 26 mil pessoas da região, além de garantir a despoluição do Rio Sorocaba, um afluente do Rio Tietê. Já para atendimento a cerca de 1,1 mil pessoas do Distrito de Laras, foi construído um novo sistema que garantiu a despoluição do Córrego Ponce.
Revitalizações – estão sendo investidos cerca de R$ 3,0 milhões em obras de revitalização de 12 estações de tratamento de esgotos – Arealva, São Manuel (Aparecida de São Manuel), Pratânia, Pardinho, Bocaina, Itatinga, Bofete, Salto de Pirapora, Porangaba, Botucatu, Boracéia e Ibiúna. Estes empreendimentos fazem parte do Programa de Gestão Ambiental da Sabesp que visa adequar os sistemas aos padrões exigidos para a certificação ISO 14.011, por meio do processo de melhoria contínua na prestação dos serviços.
Principais programas da Sabesp
A Sabesp que tem como meta universalizar o saneamento até o fim desta década tem realizado investimentos em todo o estado, além de adotar medidas para evitar o desperdício de água. Entre os programas, destacam-se:
Projeto Tietê – e a principal iniciativa da companhia em prol de expansão do esgotamento sanitário e da melhoria dos corpos hídricos, em especial do Rio Tietê, que banha a Grande São Paulo.
A empresa está atualmente na terceira fase do projeto, que deve elevar o índice de atendimento com coleta de esgotos nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo, dos atuais 84% para 87% e o percentual de tratamento dos esgotos coletados de 70% para 84%.
Graças ao trabalho desenvolvido nos últimos 21 anos, a mancha de poluição do Rio Tietê diminuiu 160 km. Se antes ela chegava a Barra Bonita (260 km da capital), hoje está em Salto.
Até o fim da etapa atual do programa, em 2016, os habitantes da metrópole vão perceber as melhorias nas condições do rio, notadamente a diminuição significativa do mau odor ainda gerado. Mais de 1,5 milhão de pessoas passarão a dispor de coleta e 3 milhões contarão com serviço de tratamento de esgotos.
Programa Metropolitano de Água – este programa, que está na sua segunda etapa, tem como objetivo maior ampliar a oferta de água para a população da RMSP em aproximadamente 20%, nesta década. Além de garantir aumento da capacidade de produção e distribuição de água, irá promover a melhoria e otimização dos sistemas de abastecimento que atendem a essa região.
A primeira fase do programa propiciou o fim do rodízio de abastecimento para 5 milhões de pessoas da Grande São Paulo.
Para vencer o grande desafio de acompanhar e atender a demanda de água potável da RMSP, a empresa tem buscado água em mananciais cada vez mais distantes, como é o caso da represa Cachoeira do França, no município de Ibiúna, para a implantação do Sistema Produtor São Lourenço. Em novembro de 2012 foi lançado o edital para contratação deste empreendimento, que irá beneficiar, diretamente, cerca de 1,5 milhão de pessoas. Os investimentos para esse novo sistema serão feitos por meio de Parceria Público-Privada (PPP).
Programa de Redução de Perdas de Água – outra iniciativa em prol da segurança no abastecimento é reduzir o índice de perdas dos atuais 25,8% para níveis próximos aos padrões internacionais. No Japão, por exemplo, o índice é de 3%; na Alemanha, 7%. Estão sendo investidos, até o fim da década, R$ 4,8 bilhões.
O programa, lançado em 2009, conta com recursos da Jica (JapanInternationalCooperationAgency), da Caixa Econômica Federal e do BNDES. O programa ainda inclui financiamento inédito de R$ 710 milhões, assinado emfevereiro de 2012, junto ao governo japonês. Serão realizadas trocas de ligações domiciliares, hidrômetros e redes de água. Também serão pesquisados vazamentos não visíveis em 150 mil km de redes, o que equivale o dobro de extensão de toda a tubulação de distribuição de água existente em todos os 363 municípios atualmente operados pela companhia.
Programa Onda Limpa – é o maior programa de saneamento do litoral brasileiro, que pretende elevar os índices de cobertura na Baixada Santista de 76% para 82%, até a conclusão das obras complementares previstas para 2015. No Litoral Norte, esse índice passará de 36% para 85%, até 2016.
Na Baixada Santista foram construídas nove estações de tratamento e pré-condicionamento, com capacidade para processar 8,3 mil litros por segundo de esgoto.
Além de trazer melhorias nas condições de saúde pública, também garantem benefícios para a balneabilidade das 82 praias da região, com incentivo à atividade econômica, ao turismo e à geração de empregos e renda.
O Programa Onda Limpa na Baixada Santista teve investimentos R$ 1,7 bilhão, dos quais R$ 104,5 milhões em 2012.Atualmente a Sabesp elabora a segunda fase do programa para que, até 2020, todos os municípios da Baixada tenham serviço de saneamento universalizado.No Litoral Norte, também contemplado com o programa, conta com recursos totais de R$ 500 milhões até 2015. Já foram investidos R$ 131,4 milhões, sendo R$ 16,8 milhões em 2012, envolvendo recursos próprios, do BNDES, do FGTS e da Caixa Econômica Federal.
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