A Procuradora Geral do Estado, Lia Porto Corona, e o Corregedor da Polícia Militar, coronel Marcelino Fernandes, participaram nesta quinta-feira (6) de uma reunião na sede do Ministério Público de São Paulo para tratar das investigações das mortes em Paraisópolis no dia 1º de dezembro do ano passado. O encontro também teve a presença de familiares das vítimas, liderança da comunidade de Paraisópolis, Defensoria Pública, Instituto Sou da Paz, Condepe e outras entidades civis.
Os representantes do Governo de São Paulo informaram que a investigação está sendo feita conjuntamente pela Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, todas as entidades civis interessadas e representantes das famílias das vítimas. O Condepe, órgão da Secretaria de Estado da Justiça, criou uma comissão para auxiliar as apurações.
Esta reunião é prova da transparência com que o assunto está sendo tratado pelo Governo de São Paulo. Esse comprometimento foi adotado para garantir resposta às famílias das vítimas. Ao final do encontro, foi acertado que reuniões como esta serão periódicas para assegurar a divulgação de informações e transparência a todos os envolvidos. A proposta de criação de comissão para conhecimento e estudo dos protocolos de atuação da Polícia Militar será levada às instâncias competentes.
A Polícia Militar informou que revê constantemente seus protocolos, de acordo com as demandas da sociedade em ações de segurança pública. Especificamente em relação ao caso de Paraisópolis, as investigações, ainda em andamento, irão esclarecer se os procedimentos adotados pelos policiais estavam de acordo com os adotados pela instituição e a necessidade de alterações.
A SSP esclareceu que ambos os inquéritos sobre os fatos ocorridos em 1º de dezembro, em Paraisópolis, seguem em andamento. Todas as circunstâncias relativas ao caso são apuradas pelo DHPP e pela Corregedoria da Polícia Militar. Os laudos periciais já concluídos são analisados pelas autoridades, que também realizam diligências e oitivas com policiais e testemunhas para esclarecer os fatos. Os agentes envolvidos na ocorrência permanecem em trabalho administrativo.
