Governo de São Paulo planeja desenvolvimento econômico sustentável no Estado com 69% de renováveis na matriz energética

"Plano Paulista de Energia" propõe políticas públicas para São Paulo

qui, 18/07/2013 - 16h03 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin lançou nesta quinta-feira, 18 de julho, o “Plano Paulista de Energia – PPE, que propõe políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo, com foco em energias renováveis e eficiência energética.

O PPE projeta aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética do Estado: a presença dessa energia deve aumentar dos atuais 55,5% para 69% até 2020 –uma meta alinhada à PEMC (Política Estadual de Mudanças Climáticas). O governador enfatisou as mudanças ocorridas até agora. “Nós já temos muito a comemorar. No mundo o uso de energia renovável corresponde a 12,55%; no Brasil, 45,5% e no estado de São Paulo, 55,1%. O professor Goldemberg colocou bem. São Paulo esta para o Brasil, nas questões ligadas à sustentabilidade, como a Califórnia esta para os Estados Unidos”, afirmou Alckmin.

As propostas foram organizadas nos eixos temáticos eletricidade, biocombustíveis, eficiência energética e gás natural. O plano considerou as características de São Paulo em sua elaboração. O Estado, que responde por mais da metade da produção nacional da cana-de-açúcar, pretende expandir o aproveitamento da bioenergia gerada a partir do bagaço e da palha do insumo e ainda do biogás de vinhaça.

De acordo com o PPE, até 2020, São Paulo pode ampliar o potencial instalado de bioeletricidade de cana dos atuais 4,8 mil MW para 13 mil MW, com investimentos de R$ 28 bilhões, oriundos da iniciativa privada. A geração eólica e fotovoltaica também deve contribuir para a ampliação da matriz renovável no Estado.

O plano também propõe criar a disciplina de Eficiência Energética e Uso Racional da Energia Elétrica na rede pública e estimular a construção civil eficiente, por meio da introdução de requisitos de eficiência nos códigos de obra.

O PPE sugere ainda o gás natural como substitutivo de combustíveis poluentes nos processos industriais.

As ações da Secretaria de Energia já estão alinhadas com as diretrizes do PPE. É o caso do “Atlas Eólico do Estado de São Paulo”, do estudo “Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista”, do Programa Paulista de Biogás e do Programa Paulista de Biocombustíveis.

O desenvolvimento do PPE foi coordenado pela Secretaria de Energia, com orientação do Conselho Estadual de Política Energética (CEPE), e teve a contribuição de mais 70 entidades, como universidades, secretarias de Estado, institutos de pesquisa e associações de classe.

Assessoria de Imprensa
Secretaria de Energia