Governador Geraldo Alckmin lança o Atlas Eólico do Estado de São Paulo, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes
De acordo com o governador, São Paulo tem um imenso potencial para investidores por conta de suas vantagens competitivas
Secretário José Aníbal (Energia) e o governador Alckmin examinam o Atlas Eólico do Estado de SP
O governador Geraldo Alckmin lançou nesta sexta-feira, 7, o Atlas Eólico do Estado de São Paulo. Segundo o estudo, contratado pela Secretaria de Energia, o Estado tem um potencial de 13 TWh/ano em geração de energia limpa e renovável – suficiente para atender 5 milhões de residências durante um ano. Se todas as condições tecnológicas de implantação forem atendidas, a potência instalável é de aproximadamente 4,7 mil MW.
As regiões administrativas de Bauru, Campinas e Sorocaba se destacaram entre as de maior potencial para geração eólica em todo o Estado. Pelo site da Secretaria de Energia (www.energia.sp.gov.br) já é possível acessar o mapa de velocidade de vento média anual em São Paulo.
De acordo com o governador, São Paulo tem um imenso potencial para investidores por conta de suas vantagens competitivas. “A decisão de fazer mapeamento vai nessa linha e proporciona desenvolvimento para as regiões. O papel do Estado é importante para identificar esses potenciais. Este é o primeiro passo”, afirmou Alckmin.
A infraestrutura do Estado e a proximidade aos mercados consumidores de energia permitem reduzir os custos de implantação e de interligação dos parques geradores eólicos em cerca de 10%, em relação a outras regiões do país. O aproveitamento do potencial paulista pode gerar também R$ 14 bilhões em investimentos, além de cerca de 50 mil empregos em todo o setor.
São Paulo tem uma das energias mais limpas do mundo, com 55% de participação das energias renováveis – a brasileira conta com 45,5% e a matriz mundial apenas 12,5%. O Atlas visa estimular ainda mais a diversificação da matriz e aumentar a participação das fontes limpas, fortalecendo a segurança e a eficiência energética.
A medição foi feita por meio de oito torres alocadas em diferentes regiões, com uma metodologia que permitiu mapear todo o Estado. O estudo considerou apenas os ventos com velocidade superior a 6,5 m/s, viáveis para a instalação de parques geradores.
Sobre a Secretaria
Recriada em janeiro de 2011 com o objetivo de coordenar ações que assegurem o suprimento, a universalização, a confiabilidade e a qualidade do fornecimento de insumos energéticos necessários ao desenvolvimento do Estado e à qualidade de vida de seus cidadãos, a Secretaria de Energia possui quatro subsecretarias: Energia Elétrica; Petróleo e Gás; Mineração e Energias Renováveis.
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