Governador Alckmin inicia construção da Eclusa da Barragem da Penha

A eclusa acrescentará 14 km ao trecho navegável do rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo e terá investimento de R$ 101 milhões

ter, 19/11/2013 - 14h55 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin iniciou nesta terça-feira, 19, a construção da Eclusa da Barragem da Penha, em São Paulo. A eclusa acrescentará 14 km ao trecho navegável do rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo, totalizando 55 km e será destinada ao transporte de cargas urbanas. A obra está orçada em R$ 101 milhões, com projeto do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Logística e Transportes.

“É um grande passo para o sistema de macrodrenagem e para o transporte de São Paulo”, afirmou o governador Alckmin.

A Licença de Instalação para a implantação da Eclusa da Penha foi emitida em 30 de agosto pela Cetesb, responsável pelo licenciamento ambiental do empreendimento. A obra será executada pelo consórcio Cetenco/Brasília Guaíba, vencedor da licitação pública. O prazo de execução é de 24 meses, com entrega prevista para outubro de 2015. O rio Tietê conta atualmente com 41 km navegáveis, com início na barragem Edgard de Souza (Santana de Parnaíba), passando pelas eclusas do Cebolão e da Penha, com finalização na altura da ponte da Nitroquímica, no bairro de São Miguel Paulista.

A eclusa terá como principal finalidade ampliar a navegação e aumentar o transporte hidroviário de cargas urbanas, inicialmente sedimento de dragagem do desassoreamento realizado pelo DAEE, que hoje ultrapassa cerca de 1,5 milhão de toneladas/ano. Em um segundo momento, com o desassoreamento da via, são cargas potenciais para a hidrovia metropolitana: lixo, lodo das estações de tratamento de esgoto e materiais de construção, entre outros.

Com a implantação da eclusa, o custo do transporte será mais barato e permitirá ao DAEE acelerar o desassoreamento do reservatório da Penha, reabilitando a área como controladora de enchentes, o que corresponde a 65 piscinões do Pacaembu.

“O piscinão é a várzea moderna do rio, que no pico da chuva armazena água e depois solta. Aqui, no Parque Ecológico, é só desassorear o rio. Poderemos tirar 5 milhões de metros cúbicos e ter um piscinão gigantesco natural”, explicou Alckmin.

A obra contribuirá para a redução do custo do transporte fluvial, que acarretará na diminuição dos valores dos fretes em contraponto aos rodoviários, e também para a redução dos congestionamentos no sistema viário urbano e entorno das marginais. Para o meio ambiente, os benefícios estão ligados diretamente à menor emissão de gases poluentes, especialmente o CO2, principal gás que causa o efeito estufa.

Secretaria de Logística e Transportes
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