Governador Alckmin entrega primeira etapa do Trecho Leste do Rodoanel

Segmento estratégico faz a ligação das rotas entre o Aeroporto de Cumbica e o Porto de Santos e reduzirá, em pelo menos 40%, o tempo de viagem do motorista que sai da Ayrton Senna com destino ao Trecho Sul

qui, 03/07/2014 - 14h12 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin entregou nesta quinta-feira, 3, o primeiro trecho do Rodoanel Leste, entre a interligação com o Trecho Sul e a Rodovia Ayrton Senna (SP-70). As pistas serão liberadas ao tráfego nesta sexta-feira, dia 4.

A abertura da via proporcionará ao motorista que faz o percurso entre a Ayrton Senna e o Trecho Sul uma redução no tempo de viagem. “A expectativa é que ocorra uma redução de 40% no tempo de viagem, porque vai desafogar a Jacu-Pêssego, melhorar o acesso ao Porto de Santos e o acesso ao Aeroporto de Cumbica”, explicou Alckmin.

No total, o investimento no Trecho Leste do Rodoanel é de R$ 3,6 bilhões. A obra é realizada pela concessionária SPMar (como parte do contrato de concessão do Trecho Sul, que passou a vigorar em março de 2011), e tem a fiscalização da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). “É uma obra sustentável, feita com todos os cuidados ambientais. O Trecho Leste tem 13,5 km de via suspensa, porque temos a várzea do Rio Tietê, e esse trecho passa sobre a várzea”, disse o governador.

A estimativa é que o Trecho Leste do Rodoanel receba, diariamente, cerca de 43 mil veículos quando estiver totalmente concluído, dos quais 40% a 50% sejam caminhões. Pelo segmento entregue hoje a estimativa é de que passem 33,2 mil veículos por dia.

Atualmente, utilizando a Avenida Jacu-Pêssego como alternativa, o motorista leva cerca de 38 minutos para ir da Ayrton Senna até o entroncamento com o Trecho Sul, considerando que o trânsito esteja bom. Pelas pistas entregues, o percurso poderá ser feito em 23 minutos. A ligação entre os dois pontos é de grande importância logística por fazer a conexão entre as rotas que levam ao Aeroporto Internacional de Cumbica e ao Porto de Santos, ambos estrategicamente importantes economicamente pela quantidade e variedade de cargas que movimentam diariamente.

O segmento é estratégico e também será alternativa para o motorista que vai da zona leste da capital para a região do ABC e para os municípios do Alto Tietê. No horário de pico, é estimado que o ganho nessa viagem – que também seria realizada pelo Corredor Jacu-Pêssego – poderá ser de até uma hora. Além de conforto para o motorista e desenvolvimento para a economia do Estado e do país, com redução nos custos de viagens, o Trecho Leste do Rodoanel trará benefícios para o trânsito dos municípios da Grande São Paulo, devido à grande quantidade de caminhões que vai tirar das ruas e avenidas dessas cidades.

Obras em andamento

Os 37,7 quilômetros de pistas inauguradas pelo governador Alckmin nesta quinta-feira representam 81,6% da obra, que terá um total de 43,5 quilômetros de extensão. A segunda etapa do empreendimento, da Rodovia Ayrton Senna até a Rodovia Presidente Dutra (SP-116), tem 5,8 quilômetros e será entregue no segundo semestre deste ano.

Além da ligação com a Dutra e a Ayrton Senna, o Trecho Leste terá acesso à Rodovia João Afonso de Souza Castellano (SP-66), acesso a Mogi das Cruzes e cidades vizinhas, e à Avenida Papa João XXIII, na interligação com o Trecho Sul. Os municípios cortados pelo Trecho Leste são Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Suzano e Ribeirão Pires.

Trecho Norte

Também está em andamento a construção do Trecho Norte do Rodoanel, que terá 44 quilômetros de extensão e é executado pela Dersa. As obras foram iniciadas em março de 2013 e têm previsão de conclusão para março de 2016. O trecho passará pelas cidades de São Paulo, Arujá e Guarulhos e terá ainda uma ligação de 3,6 quilômetros com o Aeroporto Internacional de Guarulhos. No Trecho Oeste, a via fará confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães, enquanto no Trecho Leste, a intersecção será feita com a Dutra.

“Em obras, o Rodoanel Norte tem seis frentes de trabalho. Com sua finalização, fecharemos o Rodoanel Metropolitano de São Paulo, interligando as dez autoestradas que chegam à metrópole, ao Aeroporto de Cumbica e ao Porto de Santos”, concluiu Alckmin.

Números do Rodoanel Leste:

– 50 mil toneladas de aço, equivalente a 16 edifícios Copan.

– 198 mil metros de vigas pré-moldadas, que alinhadas seriam suficientes para uma viagem de ida e volta até Sorocaba.

– 171 mil m³ de asfalto com 5 cm de espessura, equivalente ao piso de 680 campos de futebol.

– 27 km de viadutos e pontes, duas vezes a Ponte Rio Niterói.

– 2,3 km de túneis, a mesma extensão da Avenida Brasil, na capital paulista.

– 12 mil funcionários já participaram da construção.

– 1,8 mil equipamentos, como caminhões, tratores e escavadeiras, entre outros, foram utilizados na obra.

Rodoanel

O Rodoanel Mario Covas (SP-21) é uma obra fundamental para desafogar o intenso tráfego da região metropolitana, principalmente de caminhões. Dividido em quatro trechos, interliga dez rodovias que chegam à capital: Fernão Dias, Dutra, Ayrton Senna, Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes.

– Veja mapa: http://saopaulo.sp.gov.br/usr/share/documents/570.jpg

Trecho Oeste

Primeiro trecho construído do Rodoanel iniciou operação em outubro de 2002. Tem 32 quilômetros de extensão e liga as rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Bandeirantes e Anhanguera. Atualmente, recebe um volume diário médio de 89,8 mil veículos e é operado e administrado pela concessionária Rodoanel.

Trecho Sul

Com 61,4 quilômetros de extensão, o Trecho Sul começou a operar em março de 2010. Seu traçado começa na Rodovia Régis Bittencourt (entroncamento com o Trecho Oeste), interliga as rodovias Anchieta e Imigrantes, e segue até o prolongamento da Av. Papa João XXIII, onde fica a intersecção com o Trecho Leste. Recebe, em média, 49,9 mil veículos por dia e sua operação está a cargo da concessionária SPMar.

Artesp
(11) 3465-2104 / 2105 / 2364