Governador Alckmin credencia parques tecnológicos do Estado

Já foram investidos mais de R$ 120 milhões em iniciativas do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec); a cerimônia também teve apresentação de projeto investido pelo Fundo de Inovação Paulista e outros desenvolvidos em incubadoras

ter, 19/01/2016 - 16h58 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin e o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França, assinaram nesta terça-feira, 19, no Palácio dos Bandeirantes, o credenciamento definitivo de sete parques tecnológicos paulistas. São quatro empreendimentos localizados em Campinas (Unicamp, CTI, CPqD e Tecnopark), além de outros três parques nas cidades de Santo André, Botucatu e São José do Rio Preto. A partir de agora, as entidades gestoras dos empreendimentos podem receber incentivos fiscais e realizar convênios com o Estado para repasse de recursos voltados a obras e aquisição de equipamentos. O evento contou ainda com apresentações de cases de sucesso, iniciativas inovadoras que contribuem para o desenvolvimento de São Paulo.

“O parque tecnológico une as universidades públicas e privadas, os institutos de pesquisa e a iniciativa privada. Então, ele faz uma sinergia de todos esses protagonistas para empresas de bases tecnológicas poderem ser incubadas, para elas poderem crescer. Ou mesmo grandes empresas que vêm para o parque tecnológico para desenvolver projetos inovadores”, explicou o governador.

As iniciativas já estavam credenciadas provisoriamente no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec). Na publicação do decreto nº 61.418, de 10 de agosto de 2015, foi acrescida uma disposição transitória que possibilitou que os empreendimentos credenciados provisoriamente recebessem o status de definitivo.

Sobre o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec)

Para dar apoio e suporte aos parques tecnológicos, o Governo do Estado de São Paulo criou o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica, que promovam o desenvolvimento econômico do Estado. O SPTec faz parte do Sistema Paulista de Ambientes de Inovação (Spai). No Estado de São Paulo, existem 28 iniciativas para implantação desses empreendimentos, sendo que o Parque Tecnológico de São José dos Campos foi o primeiro a receber o status definitivo no Sistema. Desde então, outros cinco parques também já receberam este título. São eles: Parque Tecnológico de Sorocaba, Parque Tecnológico de Ribeirão Preto, Parque Tecnológico de Piracicaba, Parque Tecnológico de Santos e Parque Tecnológico de São Carlos (ParqTec).

Incentivos estaduais nos parques

As empresas que se instalarem em parques tecnológicos do SPTec, que possuem credenciamento definitivo, poderão participar do programa estadual de incentivos fiscais, chamado Pró-Parques. Instituições de apoio e empresas de base tecnológica poderão utilizar créditos acumulados de ICMS ou diferir o imposto para pagamento de bens e mercadorias a serem utilizados na realização de investimentos e no pagamento de ICMS relativo à importação de bens destinados ao ativo imobilizado.

Cases de sucesso

Durante o evento, foram apresentadas pelo Ceo da Promip Holding S/A, Marcelo Poletti, soluções inovadoras da empresa, que foi fundada em 2006 dentro da EsalqTec, incubadora da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba. Hoje, instalada em Engenheiro Coelho, a Promip é especializada em biotecnologia agrícola e a primeira investida pelo Fundo Inovação Paulista, idealizado pela Desenvolve SP. Trata-se da única empresa brasileira com uma biofábrica para produzir e comercializar ácaros predadores, que complementam o uso de agroquímicos no controle de pragas, aumentando a produtividade agrícola. Com o aporte, a empresa já começou a colocar em prática um plano estratégico para a ampliação da capacidade de produção, contratação de pessoal e a aceleração de novos projetos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Outra ação que está em desenvolvimento com recursos do Programa de Pesquisa Inovativa na Pequena e Micro Empresa (PIPE), da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp), é o de polinização. Já estão sendo desenvolvidas em laboratório abelhas sem ferrão com o objetivo de polinização.

Na ocasião, também foram apresentados projetos desenvolvidos no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia – Cietec, núcleo da incubadora de base tecnológica da Universidade de São Paulo.

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