Fundação Seade lança perfil da cidade de São Paulo

No dia 25, quando a capital paulista completa 465 anos, sua população é estimada em 11.786.630 habitantes

qua, 23/01/2019 - 20h04 | Do Portal do Governo

Por ocasião do aniversário da cidade de São Paulo, a Fundação Seade elaborou uma seleção de informações que revelam que o tamanho e a heterogeneidade do município se explicitam não apenas na dimensão e diversidade de sua economia, mas também em diferenças observadas em suas distintas regiões, expressas, por exemplo, no tamanho e ritmo de crescimento das populações, nos perfis etários e nas taxas de desemprego.

No dia em que a cidade completa 465 anos, a população do município de São Paulo é estimada em 11.786.630 habitantes.

Se fosse um Estado brasileiro, São Paulo seria superado apenas pelo próprio Estado de São Paulo, por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, tendo população equivalente às do Paraná e de Santa Catarina. Sua população é próxima à de países como Bolívia e Cuba, na América do Sul e Caribe; Grécia e Bélgica, na Europa; e Tunísia, na África.

O crescimento populacional do município de São Paulo, que foi intenso durante as oito primeiras décadas do século XX, com o maior índice registrado na década de 1950 (5,58% ao ano), apresentou rápida desaceleração a partir de 1980 e no período 2010-2019 registra taxa anual de crescimento de apenas 0,55%.

A distribuição da população paulistana em seus 96 distritos é bastante heterogênea. A diferença entre o menor distrito em termos populacionais, Marsilac (8.398 habitantes), e o maior, Grajaú (387.148 habitantes), é de 46 vezes.

As projeções populacionais para os distritos em 2019 revelam importante processo de envelhecimento no município de São Paulo. Neste ano, para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos, há 80 idosos. Nos distritos da Consolação, Alto de Pinheiros e Jardim Paulista, há mais de duas pessoas idosas para cada uma com menos de 15 anos. Já nos distritos mais periféricos, como Anhanguera, Jardim Ângela e Parelheiros, essa relação é inferior a 40%.

Se fosse um Estado, o município de São Paulo seria a segunda economia do país, atrás apenas do Estado de São Paulo. Seu Produto Interno Bruto foi de R$ 687 bilhões em 2016.

A capital responde por 34% do PIB estadual. Apesar de a indústria ter pouco peso em seu PIB, o município ainda concentra 17% dessa atividade no Estado.

O setor de serviços é predominante e responde por quase 89% da sua riqueza. Na média do Estado essa participação é de 77%.

A dimensão dos serviços em São Paulo também é evidenciada por sua importância na ocupação de mão-de-obra, que, em 2018, chegava a quase 81%.

As taxas de desemprego nas distintas regiões da cidade acusam grande diferença entre as áreas mais centrais e as mais periféricas. A região Oeste apresenta a menor taxa (10,6%), enquanto as zonas Leste 2, Norte 2 e Sul 2, taxas acima de 17%. Essas regiões mais periféricas da cidade são as que abrigam populações mais jovens.

Da Fundação Seade