Educação prorroga prazo de questionários sobre clima escolar até dia 22

Pesquisa faz parte do Conviva SP e vai gerar diagnóstico para que escolas implementem programa de melhoria da convivência

qui, 14/11/2019 - 14h44 | Do Portal do Governo

Foi prorrogado até o dia 22 de novembro o prazo para que alunos, professores e gestores da rede estadual respondam aos questionários sobre o clima escolar. Eles integram o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – Conviva SP, da Secretaria Estadual da Educação, e estão disponíveis desde o dia 5 de novembro.

Os questionários são direcionados a cada um dos públicos e baseados em três pilares: relações sociais e conflitos na escola; regras, sanções e segurança; e situações de intimidação entre os alunos.

O objetivo é gerar dados que traduzam o clima e a vulnerabilidade de cada escola para a implementação do Método de Melhoria de Convivência Escolar (MMCE).

Cada um dos questionários tem cerca de 50 perguntas, e necessita de 15 a 20 minutos para ser respondido. A pesquisa foi elaborada por uma equipe de pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem), ligado à Unesp, com apoio da Fapesp e da Fundação Lemann.

O acesso será feito pela Secretaria Escolar Digital, por meio de senha. Cada pessoa só poderá responder uma vez. A Seduc reforça que tanto os servidores quanto os alunos devem ser muito sinceros nas respostas sem ter a preocupação com o anonimato, já que elas serão agrupadas e analisadas exclusivamente em grupos.

Dados vão guiar programa

O diagnóstico de cada escola será estruturado pela Seduc a partir dos resultados dos questionários e devolvidos às unidades ainda no mês de dezembro. Os dados vão gerar insumos para que as escolas desenvolvam e discutam a implementação do MMCE durante o planejamento escolar do ano letivo de 2020.

Ao garantir um ambiente harmônico no ambiente escolar, a Seduc espera elevar os índices de aprendizagem dos alunos.

Conviva SP

O programa Conviva SP é uma ampliação do Sistema de Proteção Escolar (SPEC) em vigor desde 2009, cuja proposta é tornar a escola um ambiente de aprendizagem solidário e acolhedor.

Ele também prevê a criação de uma plataforma para integrar o histórico de ocorrências de cada estudante da rede estadual. As escolas devem registrar todas as ocorrências via sistema.

Além disso, há ações realizadas de maneira integrada com o Escola mais Segura. Uma delas é o Gabinete Integrado do Sistema de Proteção de Proteção Escolar (GISPEC), que mantêm dois policiais militares alocados na sede da Secretaria da Educação, na Praça da República, em São Paulo, que contribuem para o planejamento das estratégias de segurança em toda a rede.

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