Cravi comemora 17 anos de existência

Inaugurado em 1998, o Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, comemorou nesta quinta-feira (16/07) 17 anos de atuação. […]

sex, 17/07/2015 - 16h40 | Do Portal do Governo

Inaugurado em 1998, o Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, comemorou nesta quinta-feira (16/07) 17 anos de atuação. Com 26.687 mil atendimentos prestados durante o período, o serviço auxilia as pessoas a superarem experiências traumáticas originárias de crimes como homicídios e latrocínios. São sobreviventes diretos ou familiares de vítimas de atentados contra a vida.

Desde o ano de 2012, o programa iniciou seu processo de ampliação. Novas unidades foram inauguradas para contemplar o objetivo de levar o programa para o interior do Estado, levando em consideração a importância do desenvolvimento de políticas públicas e de investimentos na criação de equipamentos, que proporcionassem acesso aos serviços e a justiça para além das grandes capitais.
Atualmente, o CRAVI conta com nove unidades em funcionamento (São Paulo – no Forum Criminal da Barra Funda – , Campinas, Santos, São Vicente, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Capão Redondo e Araçatuba). O atendimento é realizado por equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, psicólogos, defensores públicos e oficiais administrativos.

Segundo a coordenadora do programa, Cristiane Pereira, no Cravi são desenvolvidas metodologias inovadoras para lidar com a dor, o luto, a memoria e o desejo de justiça. “A pessoa que busca o serviço tem acesso a informações, a orientações e um espaço de escuta que auxiliará no enfrentamento de seus traumas e na retomada de sua vida após o fato. Muitos casos são encaminhados por promotores ou defensores públicos”.

O programa conta com a parceria de mais de 1000 instituições de apoio (casas-abrigo, hospitais, psicólogos, ONGs de orientação para o mercado de trabalho e para assistência jurídica).
Somente no ano passado, o programa ofereceu apoio a 3.817 vítimas diretas de violência (mulheres, homens, crianças e adolescentes) e indiretas (familiares e amigos de vítimas), em suas unidades, distribuídas no Estado de São Paulo. O ranking da capital paulista lidera com 1.254 atendimentos em 2014, seguida por Araçatuba (751) e Itaquaquecetuba (454), são situações em que houve latrocínio, homicídio e violência sexual.

Em 2015 o Governo do Estado de São Paulo homenageou o menino Ives Ota, de oito anos, que foi sequestrado e assassinado na Zona Leste de São Paulo, dando o seu nome para a sede do programa, que passou a se denominar “Centro de Referência e Apoio à Vítima Ives Ota”.
O Cravi também foi lembrado em dois anos consecutivos pelo prêmio Mário Covas, que destaca as mais importantes iniciativas e os projetos mais inovadores da administração pública. Em 2011, recebeu “Menção Honrosa”, na categoria inovação em gestão, e em 2012 foi um dos finalistas do prêmio, com o projeto “Trabalhando a Cidadania: uma experiência inovadora”.

Da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania