Atletas do JORI carregam a tocha olímpica pelo interior do Estado

Itapetininga, Bauru, Jaú e Sertãozinho foram as cidades por onde passaram os participantes dos Jogos Regionais do Idoso

seg, 18/07/2016 - 18h04 | Do Portal do Governo

A vinda da tocha olímpica para o interior do Estado de São Paulo tem um significado especial para quatro atletas dos Jogos Regionais do Idoso (JORI), evento esportivo realizado desde 1996 pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado, que reúne por ano mais de 13 mil atletas a partir de 60 anos. Eles foram selecionados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para conduzir a chama olímpica nos dias 16, 17, 18 e 19 de julho, nos municípios de Itapetininga, Bauru, Jaú e Sertãozinho, respectivamente. 

Moradora de Campinas, Geralda Diogo, 93 anos, participou do trecho em que a chama passou por Itapetininga. Ela começou a praticar ginástica e vôlei com 68 anos e se dedica ao atletismo há 15 anos. Participa do JORI e coleciona várias medalhas, “uma mais bonita que a outra”, comenta.

Em Bauru, a tocha foi conduzida por Silvio Janegitz, 82 anos. Ele iniciou tardiamente a prática de exercícios, com 68 anos, e mesmo com vários problemas de saúde, não pensa em parar de se dedicar ao esporte. “Por um período, fiquei impossibilitado de participar ativamente das atividades, mas não via a hora de voltar logo porque me sinto realizado”, afirma. Silvio é atleta do vôlei adaptado e sua equipe foi campeã da competição em 2014 e vice-campeã em 2015.

O atleta-condutor no município de Jaú foi Antonio Lopes, 68 anos. Ele praticou basquete a vida toda em equipes de base na região de Campinas e chegou a se tornar atleta da equipe do exército. No JORI, compete no voleibol adaptado.

Moradora de Terra Roxa, Cordolinda de Siqueira, 63 anos, percorreu parte do trecho no município de Sertãozinho. Depois de sofrer um AVC seguido de aneurisma, ela perdeu parte da fala, da visão e dos movimentos, restaurados com muitas sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. Recuperada, foi convidada a participar do JORI na modalidade Coreografia. “Dançar é uma das coisas que mais gosto de fazer na vida”, comemora.