Alckmin dá início às obras do maior trevo rodoviário do Brasil

Ampliação do trevo de Ribeirão Preto beneficiará mais de 1,5 milhão de pessoas, além de melhorar o acesso à cidade, com eliminação de gargalos e aumento da segurança

ter, 07/05/2013 - 16h23 | Do Portal do Governo

A construção do novo trevão, bastante aguardado pela população de Ribeirão Preto, foi iniciada nesta terça-feira, 7, com a presença do governador Geraldo Alckmin. O secretário estadual de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, e a diretora geral da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), Karla Bertocco Trindade, também participaram do evento que marcou o início das obras.

As obras de ampliação do Trevo Waldo Adalberto da Silveira transformarão o acesso no maior trevo rodoviário do Brasil. A construção, no km 307,5 da Rodovia Anhanguera (SP-330), foi incluída este ano no contrato de concessão com a Autovias e será viabilizada por meio do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, com investimento de R$ 120 milhões. Mais de 1,5 milhão de pessoas serão beneficiadas pela obra.

“Nós estamos iniciando hoje uma das maiores obras do interior do Brasil. Nós estamos fazendo praticamente um novo trevo, com uma perspectiva para mais 30 anos. São oito viadutos, 20 alças de acesso, passarela de pedestre com ciclovia e adequação do viário urbano. Vamos adiantar o que puder para entregar a obra antes do prazo”, disse Alckmin.

O novo trevão irá aumentar a capacidade de fluxo e eliminar os gargalos na chegada e saída da cidade. Nos horários de pico, cerca de 8 mil veículos por hora passam no trevo; são mais de 80 mil veículos por dia em circulação nesse trecho. Para se ter uma ideia, na marginal norte (sentido capital – entre o km 18 e o 22) da Rodovia Anchieta, uma das rodovias mais movimentadas da malha concedida, o volume de veículos alcança 70 mil por dia.

A obra

A remodelação permitirá a trajetória direta de determinados movimentos, retirando completamente os veículos da rotatória, sem entrelaçamento de tráfego. Dessa forma, o fluxo de veículos diminuirá, permitindo maiores oportunidades de travessias. Serão construídos oito viadutos e 20 alças de acesso em um complexo viário com mais de 11,8 quilômetros de extensão – quase o tamanho da ponte Rio-Niterói, que tem cerca de 13 quilômetros de comprimento. Também faz parte do projeto uma passarela para pedestres. O novo dispositivo foi projetado para suportar o tráfego de veículos nos próximos 30 anos. Serão gerados 1,5 mil empregos na construção.

Entrega

A construção tem prazo de conclusão de 30 meses, mas será entregue em etapas à população. A primeira fase a entrar em operação está prevista para julho de 2014. Trata-se da ligação entre a Avenida Castelo Branco e o acesso a Serrana, pela Rodovia Abraão Assed (SP 333). A segunda etapa a ser concluída será a interligação da SP 332 com a SP 255 (rota para Araraquara) e a SP 330 (rota para Orlândia) e tem previsão de término para setembro de 2014. Por fim, as obras da via Anhanguera e da passarela serão entregues até setembro de 2015. Os trabalhos serão executados pela Autovias, sob fiscalização da Artesp.

O trevo

O dispositivo do km 307,5 da Rodovia Anhanguera é um dos principais acessos à cidade de Ribeirão Preto, por meio da Avenida Castelo Branco. A rotatória recebe fluxo de veículos de cincos locais diferentes. Promove o entroncamento da SP 330 com a Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP 255), rota para Araraquara e região, e a Rodovia Abrão Assed (SP 333), rota para Serrana. A Via Anhanguera, no sentido de São Paulo para Ribeirão Preto, se ligará com a Avenida Castelo Branco em um trajeto sobre dois viadutos, em pista dupla e alça. A mesma Anhanguera se interligará com a Rodovia Antônio Machado Sant´Anna, no sentido de Minas Gerais para Araraquara (Pista Sul), em um trajeto sob quatro viadutos e alças de acesso. Quem estiver em Ribeirão Preto e quiser ir para Serrana – e vice-versa – fará o trajeto de forma direta, sem interseções, por cima de dois viadutos e por baixo de outros dois, sempre em pista dupla.

Construído em 1972, após décadas de desenvolvimento e urbanização da região, o dispositivo ficou saturado para o fluxo atual de veículos, que são obrigados a percorrer vias que se cruzam, provocando congestionamentos e aumentando a insegurança de tráfego. A inclusão da remodelação no Programa de Concessões trará importantes benefícios para a população local e o desenvolvimento de Ribeirão Preto. A população diretamente beneficiada pela obra é de 1,5 milhão de pessoas.

Artesp
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