Alckmin autoriza contratação de obras complementares do VLT da Baixada Santista

Na ocasião, foram entregues mais cinco VLTs e realizada vistoria nas obras do Centro de Controle Operacional do novo sistema de transporte

sex, 23/10/2015 - 14h48 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin autorizou nesta sexta-feira, 23, a contratação, pela EMTU, do início das obras complementares no trecho Barreiros-Porto do VLT da Baixada Santista com a Construtora Queiroz Galvão S/A – empresa vencedora da licitação pública homologada no início deste mês de outubro. Na ocasião, foram entregues mais cinco VLTs vindos da fábrica instalada em Três Rios, no Estado do Rio de Janeiro, e realizada vistoria nas obras no prédio que abrigará o Centro de Controle Operacional do VLT.

“Três boas notícias aqui para a região. A primeira delas é a assinatura do contrato para terminarmos mais cinco estações aqui em Santos e mais três quilômetros de via férrea. Com isso, totalizaremos 15 estações, todas da primeira fase do VLT. As obras começam hoje e teremos mais 350 empregos na região, em dez meses de obra. A segunda boa noticia é o Centro de Controle Operacional, que está praticamente pronto, faltando pequenos acabamentos. E a terceira boa notícia é que mais cinco trens já chegaram e passaremos a ter dez trens aqui no VLT”, comentou o governador sobre a operação comercial, programada para iniciar em janeiro do ano que vem.

As obras remanescentes serão executadas em dois trechos que somam cinco quilômetros: na av. Francisco Glicério desde a Estação Pinheiro Machado, já concluída, até a Rua Campos Mello, em Santos, incluindo a construção de mais quatro estações. A outra ligação é a partir da Estação Mascarenhas de Moraes até o Terminal Barreiros, em São Vicente, que será finalizado nesta etapa. O investimento será de R$ 88 milhões.

No cronograma de entrega, a Estação Bernardino de Campos será concluída em janeiro de 2016; o Terminal Barreiros, em São Vicente, em março. Em Santos, a Estação Conselheiro Nébias ficará pronta em abril; e as Estações Ana Costa e Washington Luiz em julho de 2016.

Novos VLTs

Com a entrega dos cinco novos VLTs, a frota na Baixada Santista totaliza 10 veículos, fabricados pelo Consórcio TREMVIA SANTOS, formado pelas empresas TTRANS (Brasil) e VOSSLOH (Espanha). Até dezembro deste ano serão 12 composições e em 2016 chegarão os 10 veículos restantes do total de 22 VLTs contratados.

Cada VLT tem capacidade para transportar 400 usuários e circulará em toda a linha com velocidade média de 25 km/h (a máxima é de 80km/h). É equipado com ar condicionado e tem piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção. O investimento total nessa tecnologia é de R$ 233 milhões e cada veículo tem o custo estimado de R$ 10,6 milhões.

Desde abril, dois VLTs operam entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e Pinheiro Machado, em Santos, de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, em um percurso aproximado de 6,5 km, atendendo nove estações. Já foram transportados em torno de 80 mil passageiros, com uma média de 100 usuários por viagem.

CCO do VLT da Baixada Santista

O prédio do CCO, que efetivamente passará a funcionar em dezembro deste ano, contará com três andares que somam 3.050 m² de área construída. Na sala de controle haverá nove consoles para o controle da operação dos veículos, dos sistemas de fornecimento de energia, da movimentação eletrônica dos passageiros (embarque e desembarque) e da segurança das estações e vias, além de um painel sinóptico de 9,5 metros de comprimento e cerca de 2 metros de altura para visualizar a operação em tempo real.

O sistema de controle e comunicação do VLT em operação enviará coordenadas ao CCO como, por exemplo, a localização, interferência dos semáforos, tempo de parada nas estações, com o auxílio de sensores. No CCO serão definidos os parâmetros para que o veículo opere de forma regular (intervalos médios). O tipo de operação do VLT é denominado MARCHA À VISTA – todas as informações que regulam a movimentação do VLT vindas do CCO até o console do veículo serão conhecidas pelo condutor, que avaliará o cenário à sua frente e decidirá sobre a movimentação do veículo e atuação em situações de emergência.

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