Alckmin anuncia expansão da vigilância eletrônica nas escolas estaduais

A partir do segundo semestre, sistema começa a ser instalado em 597 escolas da RMSP; regiões de Campinas e Baixada Santista serão as primeiras beneficiadas no interior

qua, 08/05/2013 - 17h02 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin e o secretário Herman Voorwald anunciaram nesta quarta-feira, 8, a liberação de recursos para a expansão da vigilância eletrônica a todas as escolas estatuais da Grande São Paulo e das regiões de Campinas e Baixada Santista. A ação integra o Sistema de Proteção Escolar e tem como objetivo preservar o patrimônio público e inibir atos de vandalismo e violência. Ao todo, serão beneficiados mais de 2,3 milhões de alunos.

“Estamos ampliando o programa de vigilância eletrônica escolar. Mais 597 escolas, passando para 2.164 com vigilância, câmera e central. Temos quatro centrais, iremos ter mais uma na capital, uma na Baixada Santista e uma em Campinas. No total, sete centrais funcionando 24 horas. São quase 8 mil câmeras e agora iremos para mais de 10 mil câmeras”, disse Alckmin.

O investimento total previsto é de R$ 11,9 milhões por ano, o que representa um custo mensal de R$ 1.053,65 por escola. As licitações para contratar as empresas que executarão os serviços de instalação, manutenção e operação dos equipamentos serão feitas ainda neste ano pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).

“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo foi a primeira do país a implantar ações sistêmicas em larga escala voltadas ao bem-estar e à segurança da comunidade escolar. Agora, com a expansão de seu sistema de vigilância eletrônica, dá mais um importante passo para fortalecer o Sistema de Proteção Escolar em toda a rede estadual de ensino”, afirmou o professor Herman.

Na Região Metropolitana de São Paulo, 1.567 escolas e 20 diretorias de ensino já são monitoradas, desde 2011, ao custo de R$ 19,3 milhões ao ano. Agora câmeras e alarmes serão colocados em mais 597 prédios escolares e oito diretorias de ensino nas cidades de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano, além da zona leste de São Paulo, com aporte estimado em R$ 7,6 milhões ao ano. Desse modo, todas as 2.164 escolas e 28 diretorias de ensino locais terão sistema de vigilância eletrônica até o próximo ano.

Equipamentos de segurança serão implantados ainda em 176 escolas das cidades de Campinas, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo, nas quais devem ser empregados R$ 2,2 milhões ao ano; e em 160 escolas da Baixada Santista, nos municípios de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, São Vicente e Santos, com recursos de cerca R$ 2 milhões anuais.

As câmeras e alarmes serão instalados em áreas de circulação dos prédios, como sala de informática, secretaria e corredores, para proteger as escolas de furtos e depredações, a fim de garantir que a equipe gestora e os alunos desenvolvam as atividades pedagógicas com tranquilidade.

O sistema inclui, ainda, centrais de monitoramento alocadas em diretorias de ensino. Cada central tem capacidade para atender até 600 prédios e dispõem de operadores que acionam a Polícia Militar quando necessário. A perspectiva é expandir gradativamente o sistema de vigilância eletrônica para as cerca de 3.000 escolas da rede localizadas no interior do Estado.

Sistema de Proteção Escolar

O Sistema de Proteção Escolar, programa criado em 2009 pela Secretaria da Educação, visa à prevenção de conflitos no ambiente escolar, à integração entre a escola e a rede social de garantia dos direitos da criança e do adolescente e à proteção da comunidade escolar e do patrimônio público.

O programa dispõe também de professores-mediadores, profissionais que trabalham com práticas restaurativas e de mediação de conflitos no ambiente escolar. Atualmente, 2.748 docentes desempenham esse trabalho em 2.364 escolas estaduais.

Secretaria da Educação
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