Saúde lança programa de combate à esquistossomose

Serão realizados cerca de 20 mil exames para detectar e tratar a doença em SP

seg, 25/05/2009 - 18h35 | Do Portal do Governo

A Secretaria da Saúde promove até sábado, dia 30, a 1ª Semana da Esquistossomose. O objetivo dessa iniciativa é orientar a população e realizar cerca de 20 mil exames para detectar e tratar a doença em todo o Estado. Também conhecida como barriga d’água, em casos extremos a doença pode levar à morte.  

Nesta segunda-feira, 25, foram distribuídos nos postos de saúde e nas escolas um milhão de panfletos, 10 mil cartazes e 10 mil folhetos com informações sobre a doença, os principais sintomas, formas de contágio e dicas de prevenção. Cinco mil Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão para detectar possíveis casos da doença.  

Além disso, cerca de 200 postos de saúde funcionarão como unidades sentinelas e farão cerca de 5 mil exames de sangue para identificar infecções mais antigas, normalmente não detectadas no exame de fezes.  

Em caso de suspeita, será agendada consulta e solicitado um exame parasitológico (de fezes). Os pacientes diagnosticados com a doença serão tratados gratuitamente com prescrição de um antiparasitário. O atendimento acontecerá entre os dias 25 e 29 de maio.  

Saiba mais sobre a doença 

A esquistossomose é uma doença causada pelo parasita Schistossoma mansoni. As pessoas que costumam nadar ou já se banharam alguma vez em rios, lagoas, mangues e córregos poluídos ou com presença de caramujos podem contrair a doença.  

No início, ela não apresenta sintomas – eles podem até passar despercebidos. Em geral, são coceira intensa e vermelhidão. Depois podem aparecer febre, diarréia e dores musculares.  

A doença pode se tornar grave, comprometendo a capacidade de alguns órgãos como intestino, fígado, baço, pulmão e até mesmo do sistema nervoso. Em alguns casos, pode levar à morte.  

No ano passado, foram registrados 89 casos de esquistossomose autóctones (transmissão local) no Estado e outros 1.292 importados de outros Estados. Os números caem ano a ano. Em 2003, por exemplo, houve 582 casos autóctones e outros 3.431 importados. de 60) 

Da Secretaria da Saúde