A atuação do judiciário, as mudanças nas relações trabalhistas no setor de confecções e a situação dos imigrantes no país fazem parte dos temas que serão abordados pelo 1º Simpósio Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo, que acontece na próxima sexta-feira (27) no Auditório Franco Montoro, da Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania.
O evento faz parte das atividades da Semana Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, iniciada na última segunda-feira e que se encerra no sábado ( 28), data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data é uma homenagem aos auditores-fiscais do trabalho Eratóstenes de Almeida, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira que os acompanhava, quando investigavam denúncia de trabalho escravo em Unaí (MG).
No primeiro dos três painéis que constam do programa do evento será abordado o tema “A experiência do Poder Judiciário nos casos do crime do trabalho escravo”, com a participação do juiz do Trabalho, Marcus Menezes Barberino.
O tema seguinte debate a utilização de mão de obra escrava no setor de confecções. “Moda e Sustentabilidade: o selo ABVTEX como fator de transformação do setor de confecções na melhoria das condições de trabalho”, será desenvolvido pelo empresário da indústria têxtil Edmundo Lima.
No terceiro e último painel, a vulnerabilidade dos estrangeiros que estão ilegalmente no país é abordado pela advogada Carla da Silva Aguiar, em “Os Imigrantes e o Trabalho Escravo (veja aqui os detalhes da programação).
Na ocasião, será lançado o livro “Trabalho Infantil no Estado de São Paulo – Diagnóstico com base na atuação do Ministério Público do Trabalho da 2ª e 15ª Regiões”, editado pela Secretaria da Justiça e da Cidadania.
O evento é promovido pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NEPT), da pasta estadual, e da Comissão Estadual de Erradicação. Os interessados em participar podem se inscrever pela internet (clique aqui).
