Estado de São Paulo registra nova queda de mortes por coronavírus

Redução ocorre mesmo com nova diretriz do Ministério da Saúde, que passou a contabilizar também casos e óbitos confirmados clinicamente

seg, 17/08/2020 - 14h20 | Do Portal do Governo

resumo em 3 tópicos

  • São Paulo registrou queda no número de óbitos por coronavírus entre os dias 9 e 15 de agosto
  • Na comparação com a semana anterior, de 2 a 8 de agosto, a redução é de 1%
  • Mais de 502 mil pacientes se recuperaram da COVID-19 no estado

O Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, anunciou nesta segunda-feira (17) que o estado de São Paulo registrou queda de 1% no número de óbitos por coronavírus entre os dias 9 e 15 de agosto em comparação com a semana anterior, de 2 a 8 de agosto.

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A queda de óbitos ocorreu mesmo com a modificação da diretriz do Ministério da Saúde para confirmação de casos e óbitos, que passou a incluir o método de análise clínica e diagnóstico por exames de imagem, mesmo sem análise laboratorial. Essa alteração resultou no acréscimo de 221 mortes que aconteceram no decorrer da pandemia e foram inseridas em boletim da última semana.

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“Sem essa inserção, teríamos o menor índice de número de óbitos no estado em relação às semanas anteriores, com níveis muito semelhantes à 24ª semana epidemiológica, mostrando dessa forma um controle da pandemia no estado”, disse o Secretário. Foram registrados 16 óbitos a menos. Na semana passada houve 1.764 mortes e, na semana anterior, 1.780 óbitos.

A Região Metropolitana de São Paulo, sem a capital, teve uma queda de 4% no número de óbitos. A redução ocorre também no interior e na Baixada Santista, com queda de 5%. Todos os municípios mantém uma taxa de ocupação de leitos de UTI menor do que 80%. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 57,4% no estado e de 55,5% na Grande São Paulo.

Mais de 502 mil pacientes se recuperaram da COVID-19. “Isso foi fruto do investimento do estado de São Paulo em ampliar número de leitos e distribuir respiradores. E nós não poderíamos diminuir o trabalho incessantes dos profissionais de saúde, que não mediram esforços para que a assistência aos pacientes pudesse ser garantida em todas as situações, principalmente para o controle real da pandemia no estado”, completou Gorinchteyn.