Colaboradora da CPTM cria grupo para fabricar e doar máscaras a hospitais

Para apoiar iniciativa, Companhia transporta as máscaras de Mauá para a região central de SP pelos trens da Linha 10-Turquesa

dom, 26/04/2020 - 13h02 | Do Portal do Governo

Com o intuito de ajudar no enfrentamento ao novo coronavirus, a colaboradora Sarah de Sá Fernandes, da Gerência Geral de Operação da CPTM, criou, com um grupo de amigos, um projeto para fabricar máscaras de acetato para doar aos hospitais da região da Grande São Paulo. As máscaras são destinadas a enfermeiros, auxiliares de enfermagem e equipe de limpeza desses locais.

As máscaras são produzidas em duas fábricas em Mauá (região do Grande ABC) e, para reduzir os custos e aumentar a produção e a distribuição para São Paulo, Sarah teve a ideia de pedir o apoio da CPTM para o transporte. A ideia foi bem aceita.

O gerente de operação, Vagner Rodrigues, não só gostou da iniciativa como rapidamente criou uma solução: transportar as máscaras em uma cabine vazia dos trens da Linha 10-Turquesa (que faz o trajeto de Brás a Rio Grande da Serra).

Cada composição tem duas cabines, sendo que só uma é utilizada por vez pelo maquinista, de acordo com o sentido da viagem. Somente nos dias 16 e 17/04, já foram transportadas cerca de 2 mil máscaras pelos trens da CPTM.

“Somos pequenos fazendo pouco. Mas, juntando o esforço de todos, teremos uma maior dimensão para ajudar a vencer a pandemia. Os oceanos são formados por gotas e todas são muito importantes para que ele tenha toda sua dimensão. Um profissional de saúde protegido atende mais de 100 pessoas”, afirma Sarah.

A colaboradora comemora o apoio da CPTM e diz que agora estão correndo atrás de doações de materiais e mais voluntários para ajudar na fabricação. Cada máscara tem um custo de R$ 6. Atualmente, além do apoio de algumas empresas, o projeto se mantém com o dinheiro do próprio grupo e o que eles conseguem por meio de uma vaquinha online.

“A CPTM continuará apoiando o projeto para beneficiar as pessoas que necessitam tanto desses equipamentos de segurança”, afirma o presidente da Companhia, Pedro Moro.