Mulheres e crianças da Capital que sofreram qualquer tipo de agressão sexual devem procurar a Delegacia de Polícia mais próxima para registrar um Boletim de Ocorrência e ter acesso ao Programa Bem-me-Quer.
Utilizando o Programa, uma ambulância equipada é chamada na própria delegacia para transportar a vítima até o Hospital Pérola Byngton, acompanhada por um psicólogo.
Ao chegar ao hospital, as vítimas são examinadas e recebem um coquetel de remédios anti-aids, pílula do dia seguinte, vacina contra hepatite “B” e outros medicamentos.
O Bem-me-Quer agrega todos os serviços necessários para a vítima de forma gratuita. Esta integração é importante para que a pessoa possa receber atendimento médico; preparação psicológica, para se recuperar do trauma; e informações jurídicas, para a punição do agressor.
É fundamental que as vítimas procurem o Programa Bem-me-Quer rapidamente após a agressão, porque após 72 horas os remédios não fazem mais efeito.
Antes da criação do Programa, a mulher fazia a queixa na Delegacia e era orientada a procurar o Instituto Médico Legal (IML) para realizar os exames. Muitas deixavam de ir por falta de dinheiro para o transporte ou por falta de tempo. Em outros casos, elas iam ao IML somente alguns dias depois, não sendo mais possível encontrar as lesões. Agora, ao saírem da delegacia, elas vão para um local adequado onde têm acesso a todos os serviços.
As informações sobre o Programa podem ser obtidas com as assistentes do Bem-me-Quer, pelos telefones (0XX11) 3291-6934, 3291-6936 ou 3291-6937.
Rogério Vaquero
