A Secretaria da Cultura inaugurou a Oficina Cultural Maestro Juan Serrano, na Vila Brasilândia, zona norte da cidade. O novo centro integra o Projeto Viver com Arte e ocupa 400 metros quadrados no conjunto habitacional da CDHU, de Vila Brasilândia. Agora são 11 oficinas culturais instaladas na capital e nove no interior do Estado de São Paulo. As atividades são direcionadas a crianças, adultos e idosos, oferecendo mais de 100 mil vagas por ano.
Coordenada por Mário Calicho, continua com inscrições abertas, até hoje, para cinco cursos gratuitos: grafite, violão, customização (corte e costura), contos e história e arte do couro. As aulas começarão segunda-feira, e mais de cem pessoas se inscreveram para as 160 vagas propostas inicialmente. Com essa demanda, a secretaria planeja incluir outros cursos que não havia sido programados na planilha inicial da nova oficina.
“Fico satisfeita em observar a enorme procura por atividades culturais”, disse a secretária da pasta, Claudia Costin, durante a inauguração. ‘Isso só reforça a nossa intenção de, em breve, instalarmos na região uma das unidades do Fábricas de Cultura, projeto do governo do Estado com o Banco Mundial que visa a criar espaços de difusão e inclusão cultural na periferia de São Paulo’, completa.
“É uma honra estar batizando a oficina cultural de Brasilândia com o nome de Juan Serrano – idealizador da Orquestra Sinfônica Jovem e de Câmara – como forma de perpetuar a cultura nos recônditos de todo o Estado”, afirmou o diretor do departamento de formação cultural, Fernando Calvozo, responsável pelo projeto em São Paulo. A Oficina Cultural Maestro Juan Serrano fica na Rua João Pimentel, 200 – Vila Brasilândia – telefone (11) 3994-3362.
Amor pela música – Graduado em música e história, Juan Serrano estudou composição com Camargo Guarnieri, regência com Hugh Ross, Ronaldo Bologna, John Neschling, Sergio Magnani e Eleazar de Carvalho. Em 1976, foi premiado no 5o Concurso de Corais do Rio de Janeiro por sua atuação à frente do Coral da Universidade Católica de Santos, que dirigiu por mais de dez anos. Em 1988, recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte o prêmio de Melhor Regente Coral por sua performance em Stabat Mater, de Dvorak.
Foi regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo de 1984 a 1990. Fundou o Encontro de Orquestras Jovens do Estado de São Paulo e regeu uma das mais prestigiosas instituições musicais da Inglaterra, a Kent County Youth Orchestra, sendo responsável por sua vinda ao Brasil. Recebeu a Medalha do Mérito Cultural do governo do Estado e de Comenda da Ordem da Orquestra Sinfônica Nacional Juvenil da Venezuela.
Da Agência Imprensa Oficial
(LRK)
