Todos os dias, o Corpo de Bombeiros é acionado para atender ocorrências envolvendo produtos perigosos. Normalmente são acidentes de pequenas proporções, como os que envolvem o gás de cozinha, que podem ser atendidos por viaturas tradicionais da corporação.
Porém, quando o caso é grave, como por exemplo tombamentos de carreta transportando combustível, vazamentos em gasodutos, fogo em indústria química ou depósito de materiais perigosos, é necessário atendimento diferenciado. Para essas situações, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo mantém 11 viaturas de atendimento a emergências com produtos perigosos. Os veículos têm equipamentos, roupas de proteção e material de contenção e remoção de produtos.
Cada viatura opera com três ou quatro bombeiros capacitados para identificar os produtos, isolar áreas contaminadas, salvar vítimas, controlar e conter os vazamentos e descontaminar os equipamentos utilizados durante a operação.
De acordo com o capitão da Polícia Militar Omar Lima Leal, membro da Comissão Coordenadora do Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos, são atendidas, anualmente, cerca de 920 ocorrências graves com produtos perigosos em São Paulo.
Essas viaturas também são usadas como apoio à tropa nas ocorrências com grande número de vítimas, explica o sargento Almir de Oliveira, que atua na região do Alto Tietê. “O veículo é equipado com posto de comando, torres de iluminação, lonas para a montagem de posto médico avançado e kits de emergência individuais para auxiliar nesses casos”, enumera o sargento.
Cíntia Cury