A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está adquirindo 918 novas peças de policarbonato (vidro flexível), na cor cristal, no valor estimado de R$ 1,3 milhão para estoque do seu almoxarifado. A empresa está substituindo as janelas dos trens, que foram quebrados ou roubados.
No ano passado, a CPTM teve um prejuízo total de mais de R$ 2 milhões com janelas.
A CPTM estima que, com estes recursos, daria para modernizar um trem composto de quatro carros, ou fazer a revisão geral de 150 motores de tração.
E mais, além dos prejuízos financeiros existe um custo social alto. Para que os serviços de troca sejam realizados o trem precisa ser recolhido às oficinas da empresa, o que acaba prejudicando a população. Uma composição parada deixa de transportar 1.200 pessoas, em cada sentido, por hora.
A CPTM está intensificando a segurança nos trens e nas suas estações, mas a solução do problema é de longo prazo. A ferrovia possui 270 quilômetros de linha totalmente aberta e os trens se tornam alvo fácil dos vândalos e quadrilhas.
