Vacinas contra a gripe para idosos estão à disposição a partir deste sábado

Cerca de 2,5 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos devem ser imunizadas até o dia 30 de abril

sáb, 17/04/2004 - 9h14 | Do Portal do Governo


Começou neste sábado, dia 17, a Campanha de Vacinação de Idosos contra a Gripe. A meta no estado de São Paulo é imunizar contra a doença cerca de 2,5 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos, até o dia 30 de abril, quando se encerra a campanha, atingindo 70% da população nessa faixa etária.

O lançamento da campanha foi realizado na Sociedade Beneficente ‘A Mão Branca de Amparo dos Idosos’, na zona sul da Capital. Estavam presentes o governador Geraldo Alckmin, o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e o ministro da Saúde, Humberto Costa. Também participaram pessoas famosas que foram convidadas para o evento, dentre elas o ator Raul Cortez.

A vacina contra Influenza, o vírus causador da gripe, não causa reações graves e nem desencadeia gripe. Ela é importante para os idosos porque previne inúmeras complicações causadas pela doença. Diferente de outras vacinas, essa deve ser tomada todos os anos, já que o vírus da gripe sofre mutações.

‘O caminho é promover saúde e não apenas tratar doenças. No caso dos idosos, as doenças que mais preocupam são as do aparelho respiratório. Esta vacina vai evitar complicações durante o inverno’, disse o governador Geraldo Alckmin.

Ele aplicou a vacina em alguns idosos e estimulou todos a levarem os familiares com mais de 60 anos aos postos de vacinação. Destacou que a vacina é extremamente eficaz e que a única restrição é para quem tem alergia à gema de ovo, a uma vacina tomada anteriormente ou para pessoas que estejam em estado agudo de gripe.

Para exemplificar a importância da vacinação, Alckmin citou os casos de paralisia infantil no Brasil, que praticamente acabaram graças às sucessivas campanhas de vacinação.

O governador lembrou que atualmente o Brasil compra as vacinas da França mas a partir de 2006 a vacina será produzida no Instituto Butantan.

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Cíntia Cury / Rogério Vaquero