A Universidade de São Paulo (USP) firmou, nesta quinta-feira, dia 4, parceria com a Petrobras para a implantação do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), a ser instalado na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão. O Centro deverá ser inaugurado em abril de 2005, quando a unidade comemorará 50 anos de fundação.
A construção do Cepema é um dos itens que constam no Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta Ambiental (TCAC), documento assinado, no Museu de Pesca (Santos), entre a Petrobras, a companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e o Ministério Público de Cubatão para a regularização da licença de duas unidades produtivas da refinaria, a Unidade de Craqueamento Catalítico Fluido e a Unidade de Tratamento, responsável pela produção de diesel ecológico.
Segundo a Petrobras, os investimentos para construção do Cepema serão de R$ 10,8 milhões e será administrado pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp), cabendo à Petrobras a sua construção, implantação e manutenção.
Para o reitor da USP, Adolpho José Melfi, presente à solenidade, a concretização da parceira com a Petrobras no campo de ensino, pesquisa e extensão significa um avanço muito grande em relação ao Meio Ambiente. “Este centro será fundamental para minimizar os impactos pelas atividades industriais tão necessárias para o bem-estar da comunidade, mas devemos pensar na proteção e preservação, objetivos centrais do Cepema”, afirma.
Instalações
Centro será construído num terreno doado pela Petrobras à USP, localizado na área sul da refinaria, de frente para a Rodovia Dom Domenico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá). A unidade contará com seis laboratórios, seis salas de aula, auditório, área de documentação, almoxarifado, salas de apoio e de duas suítes para utilização de pesquisadores, além da área administrativa. O projeto é do arquiteto Carlos Brakte.
Ainda estão previstos, no empreendimento, a construção de um Centro de Triagem e Reabilitação de Animais da fauna silvestre e um Viveiro de Mudas da Mata Atlântica, além de toda a infra-estrutura de suporte, como estacionamento, sistema de tratamento de efluentes hídricos, área para segregação de resíduos sólidos (pré-condicionamento), reciclagem e reutilização dos mesmos.
Walter Lima – Agência USP
