A Universidade de São Paulo criou o curso superior de gerontologia, que será oferecido no novo câmpus da Zona Leste, na Capital. A graduação será realizada em quatro anos e a proposta acadêmica é formar profissionais capazes de administrar as necessidades da terceira idade e os recursos financeiros disponíveis para a população idosa. O primeiro vestibular será realizado no final do ano. Terminada a faculdade, poderão atender em domicílio, hospitais, postos de saúde, convênios médicos, asilos ou ainda criar novos serviços direcionados para essa faixa etária.
Atualmente, a gerontologia é uma opção de especialização médica para formados em medicina, fisioterapia e terapia ocupacional. Segundo Yeda Duarte, coordenadora do curso, o objetivo é qualificar profissionais que não vejam o idoso somente sob a ótica de sua especialidade, mas que conheçam a situação do paciente como um todo. “Esse especialista poderá diminuir os custos do paciente e do governo, pois será um gerenciador de recursos”, explica Yeda.
A coordenadora ressalta que o novo gerontólogo não substituirá médicos geriatras, enfermeiros e nem fisioterapeutas. “Esses, continuarão atendendo o idoso, enquanto o gerontólogo fará uma ponte entre os especialistas. Uma de suas principais funções será a de prestar assistência para que o paciente envelheça com saúde e permaneça o menor tempo possível internado em hospitais ou casas de repouso. A medida possibilitará que os velhinhos não sejam considerados um peso para a família”, finaliza. Outras informações no site www.uspleste.usp.br.
Da Agência Imprensa Oficial
