A Petrobras e a USP assinaram nesta segunda-feira, dia 15, na reitoria da Universidade, um convênio que tem por objetivo minimizar eventuais impactos ambientais ligados ao funcionamento das termelétricas a gás natural. O contrato foi assinado por meio do Programa Nacional da Racionalização do Uso de Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), desenvolvido pela Petrobras em parceria com o Ministério de Minas e Energia e com o Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP.
O convênio será dividido em três etapas, que compreendem a análise comparativa entre os impactos do funcionamento de termelétricas a gás natural e outros combustíveis fósseis; síntese e análise da legislação vigente sobre a implementação de termelétricas no Brasil e proposta de alternativas para atenuar os problemas ambientais.
A iniciativa faz parte do Acordo de Cooperação Técnica e Científica assinado pelo Ministério de Minas e Energia, Petrobras e USP em 2001, com o objetivo de desenvolver práticas que aumentem a eficiência do uso de combustíveis.
Segundo Antonio Menezes, diretor de gás e energia da Petrobras e secretário executivo do Programa Nacional da Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e Gás Natural, a parceria com a USP é indispensável para o desempenho da companhia. ‘Recentemente foi aprovado na Petrobrás que 0,5% dos nossos investimentos deverão ser dedicados a fontes alternativas de energia, representando US$ 25 milhões ao ano. Estamos efetivamente empenhados em participar de estudos e projetos dessa natureza.’
Para José Goldemberg, secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a assinatura do convênio exemplifica de maneira clara o papel desempenhado pela USP. Segundo o secretário, desde a criação da Universidade, sempre foi realizado um trabalho de vanguarda prevendo problemas antes que eles efetivamente ocorram. ‘Este é o significado da pesquisa científica e tecnológica desenvolvida na USP’.
Também participaram da cerimônia o vice-reitor da USP, Hélio Nogueira da Cruz, o diretor do IEE, Orlando Sílvio Lobosco, o gerente executivo de Conservação de Energia, Energia Renovável e Suporte ao Conpet, João Eudes e o coordenador do convênio na USP, professor Antonio Marcos de Aguirra Massola.
