Unicamp: Sobe de 16 para 24 cursos em nível de excelência

Nenhum dos 65 cursos da universidade foi reprovado

ter, 05/10/2004 - 10h18 | Do Portal do Governo

Do Portal da Unicamp

A Unicamp aumentou em 50% a porcentagem de seus cursos de pós-graduação com níveis de excelência, entre mestrado e doutorado com conceitos 6 e 7, segundo a avaliação trienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior) divulgada segunda-feira, 4.

Segundo o relatório da Capes, a Unicamp saltou de 16 cursos na avaliação 1998/2000, para 24 com conceitos 6 e 7. O pró-reitor de Pós-Graduação, professor Daniel Hogan, avalia o desempenho da Universidade como excelente. “O que chama atenção é que a Unicamp tem melhorado a cada avaliação, desde que ocorreu a introdução do sistema atual pela Capes”, observa.

Na média geral, 21 cursos melhoraram seus resultados em relação à avaliação de 1998/2000. Há que se destacar a notável melhora nos cursos oferecidos pelo Instituto de Biologia (IB) e pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). O curso de Genética e Biologia Molecular, por exemplo, avançou do conceito 5 na avaliação anterior para 7. Odontologia, Clínica Odontológica e Estomatopatologia, também com conceito 5 na avaliação anterior, passaram a integrar o nível de excelência com o conceito 6 (veja quadro). Pelos critérios da Capes, conceitos 6 e 7 são considerados excelentes e 4 e 5, bons. Para que um curso não seja reprovado, deve ter um conceito mínimo de 3.

A área de Ciências Humanas da Unicamp também teve um aumento de qualidade. O curso de História, que nas outras avaliações vinha mantendo conceito 6, avançou para 7. Música e Demografia passaram de 4 para 5. Os cursos recentes de Relações Internacionais e Ambiente e Sociedade, oferecidos pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, já contam com conceito 4 em sua primeira avaliação, ou seja, foram considerados bons. Em Exatas, o curso Ensino e História de Ciências da Terra, vinculado ao Instituto de Geociências, também em sua primeira avaliação recebeu 4.

O pró-reitor acredita que o esforço de aprimoramento alcançou quase toda a pós-graduação da Unicamp. “Todos os cursos vêm incorporando o objetivo de excelência”, assegura. Nenhum dos 65 cursos oferecidos pela Universidade foi reprovado e apenas quatro ficaram com conceito 3.

Um dos aspectos que Hogan menciona como fator de melhora de desempenho foram os intercâmbios internacionais realizados nos últimos anos. Segundo ele, a presença da Unicamp no cenário internacional foi importante para elevar o nível da pesquisa científica. Outro aspecto tem a ver com o envolvimento dos estudantes em grupos de pesquisa e em publicações conjuntas com seus orientadores. “O número de publicações de artigos científicos e livros aumentou consideravelmente”, observa. A redução no tempo para se obter a titulação, na opinião do pró-reitor, também contribuiu para que a Capes avaliasse bem os cursos da Unicamp.

Mais informações podem ser obtidas no site www.unicamp.br
V.C.