A Unicamp desenvolveu um dispositivo para secar alimentos que favorece o processamento, transporte e estocagem dos gêneros quando as condições climáticas os danificam no período da colheita. Segundo o autor do projeto e professor da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri), Kil Park, a secagem e o consumo de grãos e frutos constituem um mercado em crescimento no Brasil e a invenção permite reaproveitar alimentos desidratados.
“O equipamento denominado secador convectivo conjugado pode ser utilizado para desidratar plantas, flores, tomates e frutas em geral (uva-passa, banana, etc.). E também para a obtenção de chás, ervas e outros produtos medicinais’, explica Antonio José da Silva Maciel, professor da Feagri e co-autor do projeto. Esta patente e outras cinco aguardam licenciamento na Agência de Inovação (Inova) da Unicamp e estão prontas para entrarem em escala comercial.
Maciel acredita que o novo equipamento beneficiará, particularmente, o pequeno produtor e a indústria processadora de alimentos. ‘Mas é necessário um prévio conhecimento sobre cada produto, seu tempo de processamento e a temperatura adequada a cada gênero’, ressalta.
De acordo com o o professor, a inovação trazida pelo invento é a possibilidade de proporcionar secagem homogênea, garantindo maiores lucros ao produtor. Ele cita o tomate como exemplo. “O tomate in natura tem preço menor do que o seco; uma vez processado, o produto ganha valor agregado e garante maiores lucros”.
Da Assessoria de Imprensa da Unicamp
Da Agência Imprensa Oficial
(AM)
