Do Portal da Unesp
A aplicação de ferramentas de computação gráfica em três dimensões (3D) na representação das mais variadas informações no âmbito de municípios, bacias hidrográficas, empreendimentos turísticos, minerais, agrícolas e energéticos é o foco do trabalho ‘Modelagem tridimensional computadorizada de dados geológicos, fisiográficos, hidrográficos e ambientais’, coordenado pelo geólogo Hans Dirk Ebert, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da UNESP, campus de Rio Claro.
‘O formato digital dos modelos 3D, antes construídos com maquetes, permite a inserção de um grande número de informações e sua flexível manipulação computacional, de maneira acurada e veloz. Isso aprimora as capacidades de percepção e análise’, informa o docente.
O Projeto mostra como a visualização simultânea de mapas temáticos do meio físico (geologia, hidrografia, geomorfologia e erosão), biológico (cobertura vegetal, áreas de proteção ambiental) e socioeconômico (produção agrícola, infra-estrutura, zonas urbanas, sítios arqueológicos) sobre modelos digitais de terreno (MDTs) é uma poderosa ferramenta para representação e análise de dados. ‘Modelos virtuais de paisagem, obtidos por diferentes ângulos de observação e de iluminação do relevo, aprimoram a capacidade de estudo integrado de informações’, explica Ebert.
O geólogo mostra que a sobreposição de mapas temáticos nos MDTs, ao enfocar drenagens, estradas, limites urbanos, tipos de vegetação, pontos turísticos, infra-estrutura (aeroportos, portos, gasodutos, depósitos de lixo urbano), inclusive com o uso de fotografias aéreas ou imagens de satélite, permite uma melhor compreensão do conjunto tanto para leigos como para especialistas. ‘As técnicas podem ser utilizadas pelo setor produtivo, por órgãos de administração pública municipal e estadual e por órgãos não-governamentais para fins educacionais’, conclui o docente do IGCE.
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V.C.
