Do Portal da Unesp
Reconhecida por uma série de trabalhos dedicados à diminuição do consumo de álcool e drogas nas universidades, a psiquiatra Florence Kerr-Corrêa, do Departamento de Neurologia e Psiquiatria da Faculdade de Medicina (FM) da UNESP, campus de Botucatu, foi uma das contempladas com o Diploma de Mérito de Valorização da Vida, concedido, este mês, pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).
Referendado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da República e presidente do Conselho Nacional Antidrogas, Jorge Armando Félix, o documento foi entregue em cerimônia realizada no Espaço Cultural André Franco Montoro, na Secretaria da Justiça de São Paulo. ‘Esta é uma prova do sucesso que alcançamos por meio de iniciativas como o projeto Viver Bem’, afirma Florence.
Organizado pelo Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/SP), juntamente com os Conselhos Municipais Antidrogas (Comads), o evento homenageou outros 36 voluntários na luta contra as drogas. ‘A participação de educadores tem sido fundamental nessa campanha’, afirma a advogada Janaína Conceição Paschoal, presidente do Conem/SP. ‘Além de desenvolver pesquisas sobre o uso de entorpecentes, eles contribuem bastante na orientação dos jovens.’
Entre os agraciados estavam a autora da autobiografia Esmeralda – Por que não dancei (Editora Senac, 208 páginas), Esmeralda Ortiz, o médico Jairo Bouer, o jornalista Gilberto Dimenstein, além dos deputados federais Walter Feldman e Zulaiê Cobra Ribeiro. ‘É importante contarmos com colaboradores gabaritados não só nas universidades, mas também nos meios de comunicação e no Congresso’, diz Félix. ‘Para combater a proliferação das drogas é preciso haver união entre todos os setores da sociedade.’
Viva Bem
Criado em 1997, o projeto Viver Bem tem como objetivo alertar os jovens sobre os perigos do uso abusivo de álcool e drogas. Para isso, sua equipe organiza eventos e desenvolve uma série de informativos sobre os efeitos dessas substâncias. ‘Nossa proposta é fazer com que os estudantes da UNESP e das outras universidades passem a consumi-las com moderação. Deste modo, eles podem evitar acidentes, doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez indesejada’, afirma a psiquiatra da Faculdade de Medicina (FM), campus de Botucatu, Florence Kerr-Corrêa, coordenadora do projeto.
Para melhorar a qualidade de vida dentro das universidades, os voluntários do projeto também distribuem questionários sobre a quantidade e a freqüência com que os estudantes utilizam álcool, tabaco ou drogas. Oferecem ainda cursos para que profissionais de saúde, docentes e funcionários universitários aprendam não só a identificar futuros dependentes, mas também a auxiliar no tratamento de alcoolismo. O site do projeto Viver Bem pode ser acessado pelo endereço www.viverbem.fmb.unesp.br>
V.C.
