Do Portal da Unesp
Na construção de edifícios convencionais, a técnica de Alvenaria Estrutural, que elimina vigas e pilares de sustentação,vem diminuindo significativamente o uso do aço, do concreto e da madeira para formas e escoramentos, o que pode representar uma economia de até 30% para os construtores. ‘Apesar dessas vantagens, ainda são poucos os cursos de engenharia do País que oferecem a disciplina Alvenaria Estrutural’, comenta o coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa da Alvenaria Estrutural (Nepae), da Faculdade de Engenharia (FE), campus de Ilha Solteira, Jefferson Sidney Camacho. ‘Para atender às demandas de mercado, diversos profissionais buscam os nossos serviços.’
Enquanto uma construção feita com a técnica convencional tem o peso de sua estrutura concentrado nos pilares e nas vigas, uma obra onde se emprega a Alvenaria Estrutural apresenta uma distribuição de peso mais eqüitativa. ‘Com a Alvenaria Estrutural a construção é mais racional’, lembra Camacho. ‘As técnicas convencionais exigem as estruturas de apoio. Por isso, o planejamento é muito diferente.’
Com a técnica convencional, primeiro é feito o esqueleto e, depois que as paredes já foram erguidas, os operários executam as instalações hidráulica e elétrica. ‘Isso gera desperdício e uma grande quantidade de entulho’, diz Camacho. Já no sistema de Alvenaria Estrutural, a obra não passa pelo estágio de esqueleto, porque, junto com o acabamento das paredes, são finalizadas também as instalações. ‘Com a alvenaria estrutural a obra é mais limpa’, comenta o docente.
Camacho explica que a Alvenaria Estrutural exige a integração entre os profissionais envolvidos no projeto. ‘Engenheiros, arquitetos e técnicos devem trabalhar sintonizados, tendo em vista que a estrutura e as instalações já sobem prontas’, conclui Camacho.
Mais informações podem ser obtidas no site www.unesp.br
V.C.
