Trens: Vigilância com cães em estações da CPTM diminui evasão de renda

Proteção extra está implantada há três meses

qua, 22/06/2005 - 10h40 | Do Portal do Governo

A Estação Aracaré da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos], registrou um aumento de 26,6% no número de usuários logo após a implantação de projeto de vigilância com cães. A evasão de renda esteve entre os principais critérios que definiram a escolha das unidades.

Assim, há três meses algumas estações passaram a contar com a proteção-extra de dois animais, cuja missão é de apoio ao trabalho desenvolvido pelas equipes de segurança da empresa. São elas: Água Branca, Piqueri e Vila Clarice, na Linha A [Luz-Francisco Morato]; General Miguel Costa e Engenheiro Cardoso, na Linha B [Júlio Prestes-Itapevi]; Aracaré e Engenheiro Manoel Feio, na Linha F [Brás-Calmon Viana].

Alguns dias depois do esquema entrar em vigor nesses locais, a incidência de evasão de renda diminuiu significativamente, elevando a Média Diária de Usuários [MDU] tabulada. Com estatísticas próximas às registradas na Estação Aracaré, em General Miguel Costa e Engenheiro Cardoso os índices subiram 23,9%. Os dados apurados demonstram, também, mais 11,3% na Estação Piqueri, 2,1% na Água Branca e 2,5% na Vila Clarice.

Segundo o gerente de segurança da CPTM, Leopoldo Augusto Correa Filho, a presença do cão intimida os infratores, coibindo efetivamente contravenções. ‘Quem costumava se esforçar para entrar nas estações de maneira clandestina, por exemplo, quando percebeu que os cães estavam a postos, parou de agir dessa forma’, comenta.

Jornada

Os cães atuam, em algumas estações, a partir das 3h45, onde permanecem até 9 horas, atendendo todo o horário de pico da manhã – das 5 às 8 horas. Em outras, onde o embarque no pico da tarde [das 17 às 20 horas] também é intenso, eles trabalham das 5 às 9 horas e das 17 às 21 horas. A jornada canina ocorre inclusive, nos finais de semana.

Embora alguns já estivessem acostumados a lidar com os bichos na tarefa de segurança, os vigilantes das estações em questão receberam treinamento específico, que incluiu a chamada ‘voz de comando’, tratamentos, cuidados e procedimentos específicos.

Projeto-piloto

A CPTM implantou essa estratégia em abril de 2004, como um ‘projeto-piloto’ na Estação Ipiranga, na Linha D [Luz-Rio Grande da Serra]. Na época, duas fêmeas Rottweiller passaram a auxiliar as equipes responsáveis por zelar as plataformas em períodos de pico. As cadelas Anny e Yanca cumpriram tão bem a missão estabelecida que levaram a empresa a ampliar a experiência.

Da Assessoria de Imprensa da CPTM

C.C.