A exposição sobre a história da eletrificação dos trens paulistas, que já foi montada nas estações do Brás e Hebraica-Rebouças da Companhia Paulista de Trens Metropolitanas (CPTM), chega agora à Estação Osasco, na Linha C (Osasco-Jurubatuba).
Os usuários poderão apreciar, gratuitamente, até 18 de novembro, uma coletânea de 45 fotos que contam um pouco dessa trajetória, que completará 50 anos. A mostra também é uma homenagem aos 150 anos da ferrovia no Brasil, comemorados em abril de 2004.
As imagens e o texto explicativo são de Gledson de Oliveira Raymundo, um jovem de 18 anos, da quarta geração de uma família de ferroviários. Além da paixão familiar, Gledson foi aluno do curso ‘Técnico de Sistemas Eletroeletrônicos de Transporte sobre Trilhos’ do Centro de Formação Profissional Engenheiro James C. Stewart, uma parceria entre CPTM e SENAI. Participou também do ‘1º Curso de Maquete e Ferreomodelismo da CPTM’, ajudando na construção da maquete da Linha C [Osasco-Jurubatuba], exposta na Estação Júlio Prestes. O sonho dele agora é trabalhar na ferrovia.
A idéia de fotografar surgiu quando fazia um trabalho escolar sobre as linhas E [Luz-Estudantes] e F [Brás-Calmon Viana]. Como estagiou na sub-estação Tietê, na Linha A [Luz-Francisco Morato], Gledson se aprofundou no estudo sobre a eletrificação dos trens no País. Aqui em São Paulo, o processo começou em setembro de 1955, entre Brás e Itaquera [hoje Linha E] e Engenheiro Goulart e São Miguel [hoje Linha F] que, na época, pertenciam à Central do Brasil. A primeira linha etretrificada no Brasil foi no Rio de Janeiro, em 1937.
Para a exposição, ele selecionou sete sub-estações elétricas, nove cabines seccionadoras e duas cabines desativadas, todas nas linhas E e F.
