A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) está padronizando os equipamentos de sinalização de bordo dos trens das séries 1.400, 1.600, 4.400 e 5.500, visando possibilitar a circulação dos trens em qualquer uma das seis linhas do sistema.
Com prazo de conclusão para outubro de 2006, as intervenções estabelecem a adoção do sistema de controle de velocidade ATCU (Universal Automatic Train Control, sigla em inglês que equivale a Controle Automático de Trens Universal), que pode operar tanto na freqüência de 60 Hz (Linhas A,D,E e F) como em 90 Hz (Linhas B e C). Além da padronização dos procedimentos de condução dos trens, os serviços também permitirão otimizar os recursos de manutenção do material rodante da CPTM.
Com exceção dos trens da série 5.000 (Linhas B e C), 3.000 (Linha C), 2.000 (Linha E) e 2.100 (Linhas D e C), o restante da frota possui equipamentos de sinalização de bordo compatíveis exclusivamente com as freqüências das linhas em que operam. Isso significa que as transposições e o tráfego das composições nas diversas linhas ficavam impossibilitados, o que deverá ser corrigido agora.
As diferenças de freqüência de operação são decorrentes da própria origem da CPTM, que surgiu da incorporação das linhas administradas pela FEPASA e CBTU, ambas concebidas com características técnicas e operacionais distintas.
As intervenções demandam alto grau de capacitação técnica e especialização, por se tratarem da segurança do tráfego de trens. A empresa responsável pela execução dos serviços de engenharia especializada para manutenção e transformação dos equipamentos de bordo, com fornecimento de materiais, é a Alstom do Brasil.
Sinalização de bordo
Além dos sinais de campo, para garantir a segurança do tráfego, os trens possuem sinalização de bordo que informa ao maquinista qual a velocidade permitida em determinado trecho. O chamado ATC capta a freqüência da sinalização de campo das vias e remete ao aparelho instalado na cabine de condução.
