O furto de 300 metros de cabo, na área de Francisco Morato, na manhã desta segunda-feira, dia 10, interrompeu a circulação de trens, pelas vias 1 e 2, entre as estações Jundiaí e Franco da Rocha, na linha A, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A ocorrência foi registrada por volta das 5h, quando é intenso o movimento de passageiros, e a normalização total do tráfego ocorreu as 9h40.
Devido ao corte dos cabos de energia, o restante da rede aérea próxima ao local ficou frouxa. Como consequência, às 4h58, a composição UA 001, que circulava sentido Jundiaí, teve seu pantógrafo – equipamento para captação de energia para movimentação do trem – enroscado na rede elétrica aérea da via 1. A circulação pela via 1 foi interrompida. Em seguida, o pantógrafo de uma outra composição, UA 005, danificou a rede aérea, desta vez da via 2, que também foi interditada.
Cerca de 52 mil pessoas foram prejudicadas. A CPTM acionou 30 ônibus da operação PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para transportar os usuários entre Francisco Morato e Franco da Rocha. Às 7h10, a via 2 foi liberada para a circulação de trens com velocidade reduzida e, às 7h50, a operação PAESE foi cancelada. Às 9h40, a via 1 foi liberada e a circulação totalmente restabelecida.
Na área onde ocorreu o furto de cabos, a 500 metros da Francisco Morato (sentido Jundiaí), a circulação também ficou interrompida até às 7h45. No momento, as composições circulam normalmente no local.
O furto destes 300 meros de cabo resultou num prejuízo de R$ 7.200, pois o valor médio do metro é R$ 24,00. Como o peso do metro do cabo mensageiro é de 2,3 quilos, calcula-se que os criminosos levaram 690 quilos.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
