Trechos da entrevista coletiva do governador Geraldo Alckmin após a inauguração do restaurante Bom P

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sex, 11/01/2002 - 16h32 | Do Portal do Governo

Pergunta: Esta é a primeira unidade do Bom Prato fora da Capital. Quais serão as próximas cidades a receber a rede?

Alckmin: Nós fizemos seis restaurantes Bom Prato na cidade de São Paulo. Depois de São Paulo a maior cidade é Guarulhos. Esta foi a decisão então do primeiro Bom Prato fora de São Paulo. Vamos fazer mais cinco, mais alguns na periferia da cidade e outros na região metropolitana. Estamos avaliando onde há mais necessidade. Todos eles em parceria com o Terceiro Setor. O governo paga o subsídio. A pessoa paga R$ 1,00, o Governo complementa com R$1,50 e com R$ 2,50 cobre todos os custos. Mas tudo é administrado por uma organização social do Terceiro Setor. Aqui é a Associação dos Direitos da Pessoa Deficiente. Então em cada Bom Prato há uma associação diferente. A comida é balanceada, com 1.600 calorias, com verdura, fruta, legumes, carne, arroz, feijão e sobremesa.

Pergunta: Estava bom o almoço hoje?

Alckmin: Estava muito bom. Só que o garçom exagerou no prato. Estava muito gostoso.

Pergunta: Sobre o aeroporto, o que o senhor pode dizer para amenizar a
preocupação da população na área que será desapropriada para ampliação?

Alckmin: Essa ampliação é importante. Nós teremos o terceiro terminal e a terceira pista. Isto é importante para o país, para o estado e para Guarulhos porque vai gerar muito emprego aqui na cidade. Houve um bom entendimento entre o governo federal, a Infraero, o Estado e a prefeitura. Eu conversei agora com o prefeito Elói Pietá. Vamos colocar também a CDHU para ajudar. As famílias vão ser indenizadas. Eu acho que até elas mesmas querem que seja resolvido logo, porque não querem ficar num lugar do qual não sabem se saem hoje ou no ano que vem. Querem definir já a sua vida. O decreto de utilidade pública deve ser publicado dentro de 10 a 12 dias. E vamos trabalhar para que as famílias tenham um local bom e adequado para viver.

Pergunta: E as medidas serão rápidas, porque até hoje tem famílias que não foram indenizadas, quando da construção do aeroporto?

Alckmin: A indenização é rápida. Nós temos até experiência nisso. Quando fizemos o rodoanel, por exemplo, todo mundo foi indenizado. Quem não tem o terreno é indenizado pela sua casa, pela benfeitoria que foi construída. Alguns certamente vão pegar o dinheiro e vão morar onde quiser. Para outros a prefeitura está elaborando o seu plano diretor num local para que as famílias possam morar. O Estado vai participar e ajudar.

Pergunta: Reforma do secretariado

Alckmin: Dentro da reforma do secretariado,vamos fundir duas secretarias. A secretaria de Energia com a de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras. Com isso, o governo faz economia. Ao invés de duas secretárias, haverá uma só. Elas têm atividades correlatas, atividades afins. Então, fica Energia, Recursos Hídricos e Saneamento e Obras e o secretário será o doutor Mauro Arce, que é o atual secretário de Energia.

Pergunta: Tem algum outro nome governador?

Alckmin: Não.

Pergunta: Cláudio Lembo não será da Justiça?

Alckmin: Não tem nenhuma decisão a esse respeito.

Pergunta: E sobre Roberto Macedo para secretaria do Trabalho?

Alckmin: São especulações.

Pergunta: A intervenção do governo federal na área de energia pode inviabilizar a privatização da Cesp Paraná?

Alckmin: Nós não estamos cogitando de privatizar a Cesp Paraná. Ela está suspensa e não temos nenhum propósito de fazê-la curto prazo.

Pergunta: Existe a possibilidade de pulverizar as ações da Cesp no mercado?

Alckmin: Nenhuma.