Trechos da coletiva do governador Alckmin, após inauguração do Centro de Apoio Pedagógico Especializ

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sex, 09/11/2001 - 19h02 | Do Portal do Governo

Segurança

Repórter – Tem crescido muito o número de seqüestros em São Paulo. Coisas inacreditáveis. Os bandidos levam as vítimas até de ônibus para o cativeiro. Como combater esse tipo de crime?

Alckmin – Já está sendo combatido e acho que em questão de alguns meses vai cair drasticamente porque a Polícia tem agido com absoluta firmeza. A maioria dos seqüestradores está presa e as penas são elevadíssimas, porque esse é um crime muito grave. Nós chegamos ontem a um número recorde de mais de 99 mil presos no Estado. Muitos foram mortos no embate com a Polícia. Eu não tenho dúvida, vai ser enfrentado duramente e com esse enfrentamento acho que em dois ou três meses os números vão cair.

Repórter – Até quando a população vai continuar sendo caçada pelos seqüestradores?

Alckmin – A Polícia está trabalhando firme. Criamos delegacias especializadas em São Paulo, em Santos, em São José dos Campos, em Campinas, toda uma estrutura especializada, e o problema está sendo enfrentado. Não tem um dia que cativeiro não seja estourado e quadrilhas não sejam presas. A Polícia tem tido sucesso nesse trabalho.

Repórter – O senhor aumentou a verba para esse tipo de caso para o ano que vem. Como vai ser utilizado o dinheiro?

Alckmin – Os recursos da Segurança Pública cresceram este ano e vão crescer para o orçamento de 2002. Só ontem foram nomeados 646 novos policiais. Eles vão fazer quatro meses de Academia e depois já estarão trabalhando. Autorizamos o concurso público. Serão mais 1.800 policiais civis, delegados e investigadores, e mais 600 profissionais para a Polícia Técnico-Científica. Equipamentos novos: viaturas, helicópteros, armamentos, coletes à prova de bala. Ampliação do sistema penitenciário, pois, quanto mais a Polícia trabalha, mais esses criminosos vão para a cadeia. Então, é necessário aumentar o número de vagas prisionais.

Repórter – Então é assim que vai acabar o número de seqüestros?

Alckmin – É assim que nós estamos enfrentando a criminalidade. Não permitir a impunidade. Quando o governador Mário Covas assumiu, nós tínhamos 55 mil presos. Hoje, estamos com 99 mil. Nós não nos orgulhamos desse número, mas ele é necessário, mostra que a Polícia de São Paulo está trabalhando.