O Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, gerenciado e fiscalizado pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), obteve 95% de aprovação na 8ª pesquisa de satisfação do usuário realizada pela FIA/USP, o maior índice já registrado. Em junho de 2002, a sexta edição da pesquisa apontava 87% de aprovação. No final de 2003 cresceu para 90% e agora atingiu 95% de satisfação dos usuários.
“O resultado é altamente satisfatório e nos dá a certeza de que estamos trabalhando no caminho certo para não apenas manter, mas elevar a qualidade da infra-estrutura de transporte do sistema rodoviário no Estado de São Paulo”, afirma o diretor geral da ARTESP, Ulysses Carraro.
A pesquisa foi realizada no período entre os dias 10 e 31 de maio de 2004 e reuniu 4,8 mil usuários (73,8% automóvel; 8,1% ônibus e; 18,1% caminhão) em todos os trechos de concessão, num total de 3,5 mil km de rodovias. Entre os aspectos mais importantes apontados pelos motoristas estão, em primeiro lugar, a segurança viária seguida de sinalização, conservação de rodovias, obras de ampliação e serviço de atendimento ao usuário.
O trabalho também avaliou que os usuários consideram alto ou muito alto o valor das tarifas de pedágios. No entanto, este percentual apresentou queda de 6% em relação a pesquisa anterior (84% em 2003 para 78% em 2004). Todos os entrevistados disseram saber e entender que o preço do pedágio está vinculado à realização de obras (49,35%), serviços prestados (32,8%), distância percorrida (27,6%) e equipamentos de segurança (20,6%).
De acordo com a pesquisa, 44,5% dos entrevistados disseram já ter utilizado o SAU (Serviço de Atendimento ao usuário). A avaliação desse serviço é considerada altamente positiva para os usuários, com a nota média de 9,0 numa escala de 1 a 10.
O índice de 95% de aprovação alcançado pelo Programa de Concessões Rodoviárias na 8ª pesquisa de satisfação do usuário vai ao encontro do trabalho de desonerar o estado e melhorar cada vez mais a situação das rodovias e ainda oferecer maior segurança aos usuários.
O Programa de Concessões Rodoviárias
Desde o início do Programa de Concessões, em março de 1998, as 12 empresas investiram R$ 5,1 bilhões em obras que garantem a segurança viária, principal preocupação dos entrevistados.
Na conservação de rotina, o montante foi de R$ 649 milhões, enquanto que nas áreas de sinalização, operação e comunicação o investimento foi de R$ 2,1 bilhão.
A ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), criada em abril de 2002 pelo Governo de São Paulo para fiscalizar e gerenciar as concessões, já acompanhou 376 km de obras de duplicação, construção de 110 km de novas rodovias, 63 km de vias marginais, 182 km de faixas adicionais e 93 passarelas. Além de supervisionar a realização de 345 pontes e viadutos, 4.579 km de recapeamento, 1.655 km de acostamentos e 201 dispositivos, que incluem entroncamentos, acessos e retornos.
A operação rodoviária, por meio do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) já proporcionou 4,8 milhões de atendimentos. São ocorrências desde uma simples troca de pneu até a remoção de vítimas de acidentes.
Esse conjunto de ações, coordenado pela ARTESP, contribuiu diretamente para o aumento da segurança nas rodovias concedidas do Estado de São Paulo. No ano de 2003, o índice de acidentes obteve uma queda de 3,4% em relação a 2000, e o número de feridos e mortos também diminuiu, com uma redução de 0,5% e 19,8%, respectivamente.
A responsabilidade social também foi outro aspecto de destaque no Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo. Em 2001, as empresas iniciaram importantes campanhas de saúde e educação no trânsito. Na área de saúde foram investidos R$ 3,2 milhões, em 114 campanhas e 90.042 atendimentos. Já em educação, o investimento de R$ 4,1 milhões foi distribuído em 116 municípios, beneficiando 1.223 escolas e 626.693 alunos.
Da Assessoria de Imprensa da Artesp
M.J.
