Transportes: Porto de São Sebastião bate recorde na exportação de veículos em setembro

Nesta terça-feira, 2.770 automóveis embarcam para a Argentina

seg, 12/09/2005 - 18h25 | Do Portal do Governo

Com o embarque de 2.770 veículos produzidos pelas montadoras Volkswagen e General Motors com destino à Argentina nesta terça-feira, dia 13, o Porto de São Sebastião – administrado pela Dersa Desenvolvimento Rodoviário S/A – bate mais um recorde de exportações, totalizando 5.592 carros embarcados em setembro. No início do mês, 882 carros da Fiat foram exportados para a Venezuela. No próximo dia 23, mais 2 mil veículos seguirão para o mesmo país.

De janeiro a agosto deste ano foram exportados 18.928 veículos por São Sebastião. O volume acumulado em 2004 foi de 11.880 unidades embarcadas para a Argentina, Chile, México e Venezuela.

O superávit primário do Porto de São Sebastião, de janeiro a agosto de 2005, foi de US$ 84.248,486, com um saldo exportado de US$ 124.073,872. O total das importações de 2004 foi de US$ 60.490,482 e das exportações, US$ 70.643,191, o que resultou um saldo comercial de US$ 10.152.709. Entre os produtos mais importados estão a barrilha, sulfato, malte e cevada. Já entre os exportados destacam-se veículos, gado, ração animal, caroço de algodão e açúcar. “Até o final do ano, o Porto deve gerar um superávit de US$ 120 milhões, ou seja, 12 vezes maior que o ano de 2004”, compara o secretário de Estado dos Transportes e presidente da Dersa, Dario Rais Lopes.

O Porto de São Sebastião vem se consolidando como uma grande rota comercial desde abril de 2004, quando foram retomadas as exportações de veículos. Com as obras de ampliação dos pátios de estacionamento, construção de galpões para armazenamento de mercadorias e melhorias nos acessos internos a capacidade do porto tende a aumentar ainda mais. Atualmente a capacidade do Porto é de armazenar até 6 mil veículos de uma só vez.

Os atrativos oferecidos pelo Porto contribuem para que cada vez, mais montadoras e armadores optem pelo transporte marítimo. “Os custos são mais competitivos se comparados ao frete rodoviário. A tarifa de armazenagem e o custo da mão-de-obra portuária também são mais atraentes”, esclarece Rais Lopes.

Ao destacar ainda mais as vantagens de se investir no transporte marítimo, o secretário explica que, muito embora a exportação de veículos para a Argentina de navio demore 7 dias e a rodoviária apenas quatro dias, “além do frete por navio ser bem mais barato, é menos poluente, não danifica o asfalto e tem menos riscos”.